Maia cobra agilidade do governo e condiciona suporte a Estados a apoio à PEC da Previdência

"Comunicação nas redes sociais para o eleitor do Bolsonaro é decisiva e a comunicação precisa ser mais ágil, a guerrilha precisa existir", disse ele

Estadão Conteúdo

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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cobrou, nesta terça-feira, 26, agilidade do governo federal na comunicação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Nova Previdência. Para ele, é preciso olhar o Parlamento “com cuidado”, já que o teto para aprovar reformas é menor do que o conseguido pelo ex-presidente Michel Temer.

“Comunicação nas redes sociais para o eleitor do (presidente Jair) Bolsonaro é decisiva e a comunicação (sobre Previdência) precisa ser mais ágil, a guerrilha precisa existir”, disse ele durante o 20º CEO Brasil 2019 Conference, do BTG Pactual, em São Paulo.

Segundo Maia, a PEC da Nova Previdência, “em princípio”, unifica a esquerda no campo político e ideológico e o caminho para atrair o apoio desse campo contrário ao projeto é pressionar Estados comandados por esses partidos contrários ao governo federal.

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“Os Estados tendem a quebrar bem antes do governo federal e se tem sete em calamidade financeira hoje, em 2022 vai ter 20. Teremos de trazer a esquerda pelos governadores do Nordeste que compreendem a reforma”, afirmou, dizendo que é preciso “acreditar que todas as reformas que aprovaremos vão gerar empregos formais”.

Ele admitiu que errou, durante o seu mandato anterior no comando da Casa, ao “dar fluxo de caixa aos governadores” da oposição em projetos sem nunca ter cobrado apoio deles às reformas.

Agora, Maia avalia que projetos prioritários desses governos, como a securitização de dívidas e a cessão onerosa, podem ser votados “no dia seguinte” ao da aprovação da PEC da Nova Previdência. “Não vai ter reforma dos Estados se os partidos de esquerda não colaborarem com votos”, afirmou Maia.

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O presidente da Câmara defendeu que as mudanças no Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a aposentadoria rural sejam retiradas da pauta da Previdência e avaliadas separadamente.

“Se impacto fiscal com BPC é pequeno, para que poluir pauta com isso. É risco grande tratar de BPC e aposentadoria rural sem ter certeza do impacto na PEC”. Sobre a aposentadoria rural, Maia afirmou que a Medida Provisória para combater fraudes no processo pode resolver a questão e reduzir o déficit do setor.

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