Lula vai anunciar autoridade federal permanente no Rio Grande do Sul, diz Rui Costa

A ideia é que a autoridade coordene uma estrutura administrativa das ações federais na região; os detalhes serão anunciados durante nova visita de Lula ao estado, que deve ocorrer na quarta-feira (15)

Equipe InfoMoney

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante reunião ministerial, no Palácio do Planalto. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante reunião ministerial, no Palácio do Planalto. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai indicar um representante do governo federal para atuar de forma permanente no Rio Grande do Sul, enquanto durar a calamidade pública no estado, assolado por enchentes desde o dia 29 de abril.

A informação foi divulgada, nesta terça-feira (14), pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), durante entrevista ao programa Estúdio i, da GloboNews.

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A ideia é que a autoridade coordene uma estrutura administrativa das ações federais na região. Os detalhes serão anunciados durante visita de Lula ao estado, que deve ocorrer na quarta-feira (15), quando serão anunciadas novas medidas de socorro à população gaúcha.

A expectativa é que seja anunciada a criação de um auxílio financeiro temporário para as pessoas afetadas pela catástrofe climática. O valor não foi informado pelo Palácio do Planalto.

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou, até esta terça-feira (14), um total de 148 mortes em decorrência das chuvas e enchentes. O estado tem, ainda, 124 pessoas desaparecidas, segundo boletim divulgado às 12h.

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O total de desalojados pelas enchentes chega a 538.545 pessoas. E os efeitos dos temporais já são sentidos por 2 em cada 10 moradores do Rio Grande do Sul.

O mais recente boletim aponta que 2.124.203 de pessoas foram afetadas pelas chuvas, do total de 10,88 milhões de habitantes do estado, conforme apurado no Censo Demográfico 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o que corresponde a 19,47% da população.

Em todo o estado, 89,7% do total de 497 municípios sofrem direta ou indiretamente com as consequências dos eventos climáticos. O número chega a 446 cidades atingidas.

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Na manhã desta terça-feira, os mais de 700 abrigos criados no estado acomodavam 76.884 pessoas que tiveram que abandonar seus imóveis temporariamente ou em definitivo, devido ao comprometimento das estruturas locais ou falta de acesso. O número é ligeiramente inferior à quantidade de pessoas que estavam em alojamentos na segunda-feira (13), conforme boletim divulgado pela Defesa Civil estadual. Naquele momento, eram 77.405 pessoas fora de suas casas.

(com Agência Brasil)