Lula quer nomes históricos do PT como deputados em 2018 para evitar nova derrocada

Estratégia já foi, de certa forma, aplicada nas eleições municipais deste ano, quando o partido lançou a candidatura de Eduardo Suplicy para o cargo de vereador em São Paulo e ajudou o partido a manter assentos

Marcos Mortari

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SÃO PAULO – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem defendido uma nova estratégia para evitar outra possível derrocada do PT nas próximas eleições, sobretudo na Câmara dos Deputados. Conforme conta o jornal O Estado de S. Paulo, a ideia é convencer quadros históricos do partido, ex-ministros, ex-prefeitos e ex-governadores a deixarem seus projetos individuais em segundo plano para se candidatarem a um assento no parlamento com o objetivo de puxar votos e manter a densidade do partido no Legislativo.

A estratégia já foi, de certa forma, aplicada nas eleições municipais deste ano, quando o partido lançou a candidatura de Eduardo Suplicy para o cargo de vereador em São Paulo. O ex-ministro bateu o recorde de votos conquistados na capital paulista desde 1988, quando o atual modelo foi definido. Foram 301.446 votos, o que representou 5,62% do total de votos válidos registrados.

Conta a reportagem que entre os nomes citados estão Fernando Haddad, Luiz Marinho, o próprio Eduardo Suplicy, Jaques Wagner, Lindbergh Farias, Tarso Genro, Olívio Dutra, Marcio Pochmann, José Guimarães, Ideli Salvatti, Gleisi Hoffmann, Patrus Ananias, Aloizio Mercadante, Humberto Costa, entre outros.

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Em programa ao vivo pelo InfoMoneyTV, o analista político da XP Investimentos, Richard Back, já havia tratado dessa possibilidade, chamando atenção também para as resistências internas à ideia por ser vista como saída mais conservadora à crise do partido.

“Há uma tese de que Lula deveria ser senador em Pernambuco, porque aí ele faria vários deputados no Nordeste e seria a cidadela de fato”, explicou. “É o que resta. Lançar Jaques Wagner na Bahia é sinônimo que ele vai se eleger e levar uns dois ou três deputados federais com ele. Lançar Mercadante e Berzoini em São Paulo. Tarso Genro no Rio Grande do Sul”. [para acessar a íntegra da entrevista, clique aqui].

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Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.