Lula afirma que a economia está estabilizada e pede apoio em votações

Presidente afirma que existem pessoas no poder que "não querem que o Brasil dê certo" e pede apoio da oposição

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Em discurso durante a inauguração do trecho de uma ferrovia no Tocantins, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que nunca houve um momento em que o Brasil estivesse tão “arrumado” como agora. Lula abordou o tema das votações na câmara, reafirmando o pedido para que a oposição vote projetos do governo.

“Não tem problema que um inimigo meu me faça crítica todo dia, pode fazer. Mas quando tiver um projeto no Congresso Nacional, que não é um projeto de interesse do presidente, mas do interesse da nação brasileira, eu peço pelo amor de Deus vamos deixar o ódio debaixo da mesa e vamos votar nas coisas que esse País precisa”, disse o presidente.

Em relação à economia, Lula afirmou que “não precisamos nos preocupar com a economia, porque a economia já está estabilizada. Não precisamos nos preocupar com a inflação, porque a inflação está efetivamente controlada e não precisamos nos preocupar com o FMI, porque não devemos nada, nenhum centavo ao FMI”.

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Relação com a oposição

Lula afirmou que a maioria do Congresso e do Senado tem atuado em benefício da população, mas disse que “a verdade nua e crua é que tem gente que não quer que o Brasil dê certo”.

Com relação à oposição, Lula declarou que tem “a humildade de conversar com os meus opositores. Eu aprendi uma lição quando um lutador de boxe derruba o outro. Não é o que cai quem levanta para cumprimentar o que ganhou, é o que ganhou que humildemente se agacha para cumprimentar o que foi derrotado”.

Pensando no futuro

Lula falou sobre a relevância do Programa de Desenvolvimento da Educação, lançado em março de 2007, destacando que é mais caro cuidar de um bandido do que de um estudante ou jovem trabalhador.

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Outro tema abordado pelo presidente, aproveitando a inauguração da ferrovia, foi o lançamento em breve do projeto de um trem-bala que ligará São Paulo e Rio de Janeiro, com orçamento previsto em US$ 9 bilhões.

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