Lira cobra foco na reforma tributária e pede mobilização do governo para votar neste semestre

Presidente da Câmara defendeu que o Executivo envie suas propostas ao Congresso por meio de projeto de lei com regime de urgência

Reuters

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), durante sessão plenária (Marina Ramos/Câmara dos Deputados).

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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse nesta segunda-feira, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que pretende votar a reforma tributária no plenário da Casa ainda neste semestre e disse ter pedido a Lula que o governo se mobilize para aprovar a matéria.

Em entrevista à CNN Brasil, Lira disse que está claro na cabeça de Lula que a reforma tributária é essencial para o país, ao mesmo tempo que cobrou que a articulação política do Palácio do Planalto seja mais atenta.

“Precisamos agora focar na reforma tributária e eu pedi, lógico, o envolvimento do governo e o presidente tem realmente interesse nessa matéria, porque sabe que isso é importante para o país”, disse Lira na entrevista, após reunir-se com Lula no Palácio da Alvorada.

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“Nós combinamos que ela tem que ir ao plenário da Câmara ainda neste semestre, antes do recesso, portanto o governo precisa fazer junto com seus líderes, com quem trabalha na articulação, um processo de arregimentação de uma base que se mostre cristalina”, acrescentou o presidente da Câmara.

Na entrevista, Lira defendeu que o Executivo envie suas propostas ao Congresso por meio de projeto de lei com regime de urgência, em vez de medidas provisórias, e disse que, na reunião que teve com Lula, o presidente se comprometeu a determinar que seus ministros dialoguem com ele e com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), antes de enviarem uma nova MP ao Legislativo.

Lira lembrou que não há acordo entre ele e Pacheco sobre o formato das comissões mistas formadas por deputados e senadores para analisar as MPs antes delas irem aos plenários das duas Casas. O presidente da Câmara defende um número maior de deputados nesses colegiados, ao passo que Pacheco não abre mão da paridade entre as duas Casas nessas comissões.

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