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SÃO PAULO – O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, acusou nesta quinta-feira (13) o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, de confundir o público com o privado ao utilizar Advocacia-Geral da União para tentar anular provas recolhidas contra ele dentro da sede do Legislativo, durante as investigações do esquema de corrupção da Petrobras.
Ontem, Cunha apresentou um recurso por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), no qual ele pede que seja anulado o material coletado pela Polícia Federal (PF) no setor de informática da Casa. O material foi apreendido em maio por pedido da Procuradoria-Geral da República e com autorização do Supremo Tribunal Federal.
Janot considerou em sua manifestação que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, age por interesses próprios, valendo-se do cargo. “O investigado solicitou a intervenção da advocacia pública em seu favor, sob o parco disfarce do discurso da defesa de prerrogativa institucional”, afirmou Janot.
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“O que se tem, então, é um agravo em matéria criminal em que a Câmara dos Deputados figura como recorrente, mas cujo objeto só a Eduardo Cunha interessa”, acrescentou. “O agravo em questão evoca, em pleno século XXI, decantado vício de formação da sociedade brasileira: a confusão do público com o privado”, completou Janot.
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