Impeachment é melhor do que “cenário de não se aprovar nada”, diz estrategista da XP

Celson Placido estima em 70% chance da presidente Dilma Rousseff não completar seu mandato

Rodolfo Mondoni

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SÃO PAULO – O impasse para a aprovação do ajuste fiscal no Congresso por conta da “paralisia política” provocada pela volta da tese de impeachment pode piorar ainda mais o cenário econômico projetado para o Brasil nos próximos anos. Por isso mesmo que a queda da presidente Dilma Rousseff seria uma hipótese bem recebida pelo mercado, acredita Celson Placido, estrategista-chefe da XP Investimentos.

“É melhor impeachment do que esse cenário de não se aprovar nada”, disse Celson na abertura do 1° Fórum XP Commodities, realizado na última terça-feira (8) em São Paulo. O estrategista trabalha com 70% de probabilidade da presidente não cumprir seu mandato até o final. Contudo, segundo ele, esse processo deve se arrastar ainda por mais 7 ou 8 meses.

O estrategista-chefe da XP ainda citou o programa do PMDB chamado “uma ponte para o futuro”, agenda que tem sido elogiada por empresários como uma alternativa para o Brasil sair da crise e retomar o crescimento. “É uma agenda excepcional. Se conseguíssemos fazer 10% do que está ali, daríamos uma guinada na perspectiva de crescimento”, explica.

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A situação difícil do Brasil em 2015 não é novidade, mas o problema é que aumentam as chances de que 2016 seja ainda pior. Projeções apontam que o PIB (Produto Interno Bruto) deve fechar esse ano com queda de 3,7%; já em 2016, a retração será de 4,3%. Já a inflação deve fechar esse ano acima de 10%, enquanto que no ano que vem ela deve recuar, mas mantendo-se ainda acima do teto da meta de 6,5%.

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