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SÃO PAULO – No mesmo dia em que o vice-presidente Michel Temer entregou carta para Dilma Rousseff, ele apresentou o programa do PMDB, chamado “Uma ponte para o futuro” a empresários em evento feito pela Fecomércio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo). “É uma ponte para já. Temos que pensar nisso imediatamente”, afirmou no evento. As informações são dos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo.
Temer foi aplaudido de pé pelos cerca de 150 empresários participantes do evento. O vice justificou a existência de um programa exclusivo da sigla que preside afirmando que a expressão “partido” já deixa claro que o PMDB é parte, mas não é todo o governo.
O vice criticou a política econômica do governo, defendeu uma reforma previdenciária e a implantação de medidas de combate ao desemprego e à inflação no país. Ele afirmou ainda que o país vive uma severa crise política e econômica, mas pregou a continuidade dos programas sociais.
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Ele falou sobre a necessidade de uma “outra democracia, que é a democracia da eficiência”. “Ou nós compreendemos essa transição, ou nós vamos nos dar muito mal. E, para fazer essa transição, entro exatamente no tema do programa do PMDB”.
Segundo o Estadão, o vice se esquivou de falar sobre o processo de impeachment contra Dilma e apenas sorriu quando foi chamado quatro vezes de “presidente” pelo jurista Ives Gandra Martins, presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomércio-SP.
“Eu repito que nós verificamos a necessidade de alguém dizer alguma coisa para o País, dizer por exemplo que a crise é grave porque evidentemente houve crise econômica, crise política, mal-estar político, mal-estar econômico e as pessoas iam disfarçando”, afirmou.
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