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O governo aceitou os apelos da base aliada na Câmara e concordou com a votação do primeiro turno da reforma da Previdência no plenário em duas ou três semanas. Deputados argumentaram que precisam desse tempo para convencer suas bases eleitorais sobre a importância da medida.
Enquanto os parlamentares tentam persuadir seu eleitorado de que a reforma é necessária, o governo pretende atuar também sobre os deputados que ainda resistem à Proposta de Emenda à Constituição (PEC). O objetivo é levar o texto do relator Arthur Maia (PPS-BA) à votação com margem favorável, ou seja, com pelo menos 330 votos garantidos. Para aprovar a PEC, são necessários 308 votos em duas votações.
Os deputados também alegaram que as próximas semanas são necessárias para amenizar a pressão sobre a Câmara, de forma que as atenções sejam divididas com o Senado, que têm agora em mãos a reforma trabalhista para votar. Na próxima terça-feira, 9, senadores do PMDB se reunirão com o governo para discutir a agenda de votações naquela Casa e avaliar o grau de influência do líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), sobre os peemedebistas. A reunião foi articulada pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).
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No mesmo dia, a comissão especial da Câmara se reunirá para apreciar os 11 destaques restantes para concluir a votação da reforma previdenciária. Um esquema especial de segurança já foi montado para conter eventuais manifestações.
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