Feder diz que recusou convite para ser ministro da Educação

O nome de Feder foi alvo de críticas da “ala ideológica” do governo Bolsonaro, especialmente dos evangélicos, que não concordava com suas posturas políticas

ANSA Brasil

Renato Feder, novo ministro da Educação (reprodução/Facebook)

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SÃO PAULO, 06 JUL (ANSA) – O secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, informou através de uma postagem no Facebook que recusou o convite do presidente Jair Bolsonaro para ser o novo ministro da Educação.

“Recebi na noite da última quinta-feira uma ligação do presidente Jair Bolsonaro me convidando para ser ministro da Educação. Fiquei muito honrado com o convite, que coroa o bom trabalho feito por 90 mil profissionais da Educação do Paraná. Agradeço ao presidente Jair Bolsonaro, por quem tenho grande apreço, mas declino do convite recebido. Sigo com o projeto no Paraná, desejo sorte ao presidente e uma boa gestão no Ministério da Educação”, escreveu neste domingo (05).

Segundo fontes ouvidas por diversas emissoras e jornais brasileiros, o nome de Feder foi alvo de críticas da “ala ideológica” do governo de Bolsonaro, especialmente dos evangélicos, que não concordava com posturas políticas do secretário.

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Ainda de acordo com as fontes do governo, o presidente quer um nome “conciliador”, que não cause problemas com os outros poderes como ocorreu com o então ministro Abraham Weintraub, que está respondendo por crime de racismo e chegou a afirmar que todos os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) deveriam ser “presos”.

Com isso, o Brasil segue sem ministro da Educação desde o dia 1º de julho, quando o então nomeado Carlos Decotelli entregou sua carta de demissão sem sequer tomar posse por conta de polêmicas envolvendo seu currículo.

O futuro titular da pasta será o quarto a assumir a função, depois das saídas de Ricardo Vélez, que ficou cerca de três meses no cargo, e de Weintraub, que deixou o posto após 14 meses.

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