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SÃO PAULO – Após o julgamento do STF que definiu, por unanimidade, afastar Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara dos Deputados, ele realizou uma coletiva com a imprensa para comentar a decisão e disse achar muito estranho que isso tenha ocorrido apenas seis meses após a entrada da medida cautelar no Supremo.
Cunha diz que é sabido que há uma desavença grande entre ele e o procurador geral da República, Rodrigo Janot, autor da ação cautelar pedindo seu afastamento. “Estranhamente ela é votada depois que o impeachment foi votado”, disse. O peemedebista disse ser óbvio que está sofrendo e vai sofrer uma retaliação política pelo processo de impeachment.
O presidente afastado da Câmara aproveitou ainda para atacar a presidente Dilma Rousseff e afirmou que “tudo vai acabar na quarta-feira”. “Se for da vontade de Deus teremos o afastamento da presidente da República”, completou.
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Questionado se estaria sofrendo retaliação por ter liderado o processo de impeachment, Cunha afirmou que não liderou o impeachment, mas que cumpriu sua função com correção, e não colocou na gaveta. “Eles gostariam que eu tivesse simplesmente não ter dado curso”, disse.
Em sua defesa, Cunha afirmou que não está fazendo acusações, e ressaltou que a ação foi movida pela PGR. “Duvido que os outros 10 ministros tenham lido no detalhe o contraditório. Não houve essa possibilidade”. Para ele, os ministros acompanharam o voto na tese jurídica, mas nenhum momento entraram no mérito, apenas o relator.
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