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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), voltou atrás e anunciou que vai renunciar ao cargo para concorrer à Presidência da República.
Mais cedo, jornais publicaram que o político tinha desistido de sua campanha ao Planalto e comunicado ao vice, Rodrigo Garcia, na noite de ontem, que ficaria à frente do governo paulista.
O movimento seria uma cartada de Doria para contra-atacar uma ala do PSDB que se organizava para apoiar a candidatura do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, no lugar do governador paulista.
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Leite perdeu para Doria nas primárias do partido no ano passado, chegou a cogitar deixar a legenda para concorrer à Presidência, mas decidiu ficar após uma carta de apoio de tucanos.
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A decisão de Doria foi tomada após Bruno Araújo, presidente nacional do PSDB, ter divulgado nesta tarde uma carta oficial reafirmando que o pré-candidato do partido à presidência da República é o governador de São Paulo, que foi “escolhido democraticamente em prévias nacionais realizadas em novembro de 2021”.
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“As prévias serão respeitadas pelo partido”, afirmou Araújo. “O governador tem a legenda para disputar a presidência da República. E não há nem haverá qualquer contestação à legitimidade de sua candidatura pelo partido”.
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