Do lar: mulheres ainda gastam maior parte da renda com casa e família

Segundo pesquisa, cerca de 60% da renda feminina é destinada para tais itens; investimentos, por outro lado, recebe só 7%

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SÃO PAULO – Casa, família e saúde, estes são os três principais destinos da maior parte da renda da mulher brasileira (cerca de 60%), segundo informa o CEO do Ibope Inteligência, Nelsom Marangoni.

Na contrapartida, Marangoni diz que, em pesquisa recente realizada pela instituição, intitulada Movimentos Femininos, o Ibope apurou que apenas 7% da renda feminina vai para algum tipo de investimento.

Os outros 33% são destinados aos gastos pessoais, sendo que, desse total, 28% são para compra de roupas e acessórios, 23% para produtos de higiene e beleza, 12% vão para educação e cultura, 10% são gastos com transportes, 12% com lazer e 13% com saúde pessoal.

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Internet

O estudo verificou, ainda, que a internet tem se tornado um canal de compras cada vez mais importante para as consumidoras nacionais, especialmente aquelas pertencentes ao estrato mais abastado da população, a classe AA.

De acordo com o especialista do Ibope, nesta faixa de renda, 99% das mulheres utilizam a internet com frequência e 89% delas compram toda a espécie de produtos por meio da rede.

Por outro lado, apesar do crescimento da penetração do computador, e consequentemente, da internet, nas classes mais populares as mulheres não têm o hábito das compras virtuais. Na classe AB, por exemplo, 69% da população feminina utiliza a rede, mas somente 29% compra por meio dela.

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Na classe C, tais percentuais caem para 37% e 11%, respectivamente, sendo que nestes dois últimos grupos, as principais aquisições na internet são ligadas a cultura, lazer e viagens.

“Não fomos a fundo na questão consumo, mas tais números demonstram que falta informação nas camadas mais populares, para que estas passem a confiar mais na segurança da transmissão de dados por meio da rede”, avalia Marangoni.

Pesquisa

Realizada em parceria com o grupo Abril, a pesquisa Movimentos Femininos ouviu 1.750 mulheres, entre 18 e 49 anos, das classes AA, AB e C, de cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Recife, além do interior paulista.

O objetivo do estudo foi traçar um panorama do universo feminino abordando as perspectivas e os desejos das mulheres brasileiras.

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