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SÃO PAULO – Nesta semana, a Câmara dos Deputados derrubou uma emenda que pretendia criar o cargo de “senador vitalício” para os ex-presidentes da República.
A votação, dentre tantas outras que foram ao plenário, acabaria passando batida. Se não fosse por um porém…
De acordo com a Folha de S. Paulo, reunidos com o presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deputados da oposição e da base aliada ironizaram à proposta de conceder um mandato vitalício para os ex-presidentes eleitos pelo voto direto. O motivo: o benefício daria vida longa à Dilma Rousseff.
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Cunha colocou a proposta na mesa e a discutiu para saber se haveria acordo entre os parlamentares. O deputado Paulinho da Força (SDD-SP) reagiu: “é bom lembrar que vale para Dilma também. Imagine se alguém aqui vira senador: vai ter que aguentá-la para o resto da vida”, segundo relatos do próprio ao jornal.
Diante da fala do deputado, o líder da minoria da Câmara, deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) brincou que havia mudado de opinião sobre o tema e Mendonça Filho (DEM-PE) foi na mesma linha. E nem mesmo deputados da base aliada, de partidos como PP, PSD e PR, saíram em defesa de Dilma.
Sem acordo, o projeto acabou sendo derrotado por unanimidade naquele mesmo dia, por 404 votos a zero. Se aprovada, os cargos seriam ocupados automaticamente pelos ex-presidentes da República. Eles teriam direito a fala, mas não a voto no Senado.
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