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SÃO PAULO – O Tribunal de Contas da União (TCU) deu prazo de trinta dias para que a presidente Dilma Rousseff apresente defesa sobre as irregularidades apontadas nas contas do governo no ano passado.
O ministro-chefe da Advocacia Geral da União, Luís Inácio Adams afirmou que o prazo foi uma decisão equilibrada e que o objetivo é a consistência e formação de nova convicção por parte dos ministros do TCU. O que há de ser feito nessas condições é a separação do julgamento das contras e da pessoa de Dilma, assim a rejeição não abre espaço para o julgamento da presidente.
Além disso, Dilma deverá prestar contas agora sobre a falta de contingenciamento de R$ 28,5 bilhões em despesas discricionárias da União referentes ao ano de 2014. A defesa pode ser elaborada por órgãos do governo, mas deve ser assinada pela presidente, afirmou o relator das contas do governo no TCU, Augusto Nardes.
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Além dos R$ 28,5 bilhões que estão fora do orçamento, o tribunal de contas apontou uma liberação de mais R$ 10 bilhões que não estavam legalmente previstos. Os dois apontamentos vão se juntar a outros 11 questionamentos que deverão ser contemplados na defesa de Dilma.
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