Dilma diz que é preciso regular sistema financeiro para solucionar crise

Durante reunião da Cúpula do Ibas, presidenta defende união entre Brasil, Índia e África do Sul na próxima reunião do G-20

Marcel Teixeira

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SÃO PAULO – Durante a reunião da Cúpula do Ibas – grupo de cooperação multilateral de Índia, Brasil e África do Sul – nesta terça-feira (18), a presidente Dilma Rousseff defendeu que os três países devem apresentar uma posição contrária às políticas protecionistas e a favor da inclusão social na próxima reunião do G-20, que acontecerá entre 3 e 4 de novembro, em Cannes, na França.

A chefe de estado do Brasil afirmou que, no encontro do próximo mês, as nações precisam transmitir uma mensagem forte de coesão política e de coordenação macroeconômica. “Não podemos ficar reféns de visões ultrapassadas ou de paradigmas vazios na preocupação social”, constatou Dilma.

Para a presidenta, a atual crise financeira expõe a fragilidade da governança econômica global, além disso, acredita ser necessário um acordo confiável, entre os líderes dos países europeus, para impedir que haja um contágio mundial. “Vivemos num mundo globalizado e temos também o direito e o dever de participar da busca de soluções para essa situação de crise”, afirmou.

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Necessidade de regulamentação do sistema financeiro
A necessidade de os países resolverem suas dívidas e de realizarem ajustes fiscais para encontrarem os caminhos para solução da crise foi outro ponto abordado por Dilma, que destacou ser “inadiável” a regulamentação do sistema financeiro. “É fundamental o fim de políticas monetárias que provocam guerra cambial e estimulam o protecionismo. É importante buscar a consolidação e a solidez do sistema bancário”, segundo a presidenta

A importância da participação dos países emergentes para a solução da crise também foi colocada em pauta por Dilma, inclusive com maior representatividade desses países em instituições multilaterais como o BID (Banco Mundial) e FMI (Fundo Monetário Internacional).

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