De olho em votação da Previdência, Temer libera R$ 1,17 bilhão a deputados e senadores

Na Câmara, o PT é o maior beneficiário dos recursos compulsórios: receberá um total de R$ 112,9 milhões para projetos

Marcos Mortari

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SÃO PAULO – Na semana em que a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara vota pela admissibilidade do texto da PEC da Reforma da Previdência e o plenário do Senado conclui a tramitação da PEC do Teto, o presidente Michel Temer mandou liberar R$ 1,171 de emendas parlamentares destinadas ao Ministério da Saúde. Os recursos referem-se às chamadas emendas impositivas, que o Planalto é obrigado a liberar, e o repasse ocorre em um momento em que os partidos da base aliada ameaçam o calendário de votações previsto para o governo, às vésperas do encerramento do ano parlamentar.

Conforme mostra reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, o PT foi o partido mais beneficiado, recebendo R$ 200,2 milhões, seguido pelo PMDB, com R$ 112,9 milhões, o PSD, com R$ 85 milhões, o PP com R$ 81,6 milhões, o PSDB, com R$ 80,5 milhões, o PR, com R$ 63,7 milhões, e o DEM, com R$ 39,4 milhões. Do lado do Senado, os maiores repasses foram para PMDB, com R$ 32 milhões, PSDB, com R$ 29,7 milhões, PT, com R$ 22,3 milhões e PP, com R$ 20,3 milhões.

O governo tentou segurar o quanto pôde a liberação dos recursos, tendo em vista as dificuldades financeiras enfrentadas e o desinteresse em ajudar o PT, já que o repasse é compulsório.

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Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.