Datafolha: Haddad venceria Bolsonaro por 42% a 36% se eleição presidencial fosse hoje

Presidente seguiria na dianteira em todas as regiões do Brasil, exceto no Nordeste, com a preferência por Haddad de 57% ante 23% do pesselista - já a maior vantagem do presidente é no Sul, por 43% a 32%  

Lara Rizério

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SÃO PAULO – A queda da popularidade de Jair Bolsonaro já traz sinais de mudança na preferência do eleitorado, segundo mostra a pesquisa Datafolha.

De acordo com o levantamento divulgado pela Folha de S. Paulo na manhã desta segunda-feira (2), caso o segundo turno da eleição para a presidência da República fosse hoje, Fernando Haddad (PT) seria eleito com 42% dos votos, contra 36% de Jair Bolsonaro (PSL). Outros 18% votariam branco ou nulo e 4% não souberam responder. 

Vale destacar que, em 28 de outubro de 2018, Bolsonaro foi eleito presidente com 55,13% dos votos válidos (excluídos brancos, nulos e indecisos), ante 44,87% do petista. 

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O levantamento ouviu 2.878 pessoas com mais de 16 anos em 175 municípios entre 29 e 30 de agosto. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, e o intervalo de confiança é de 95%.

Vale destacar que a pesquisa Datafolha de popularidade mostrou uma queda na aprovação do governo de Jair Bolsonaro em dois meses. A reprovação do governo do presidente subiu de 33% para 38% frente o levantamento anterior realizado no início de julho.  

Segundo o levantamento, entre quem declarou preferência por Bolsonaro em 2018, 74% manteriam o voto, enquanto 10% migrariam para Haddad e 13% votariam branco ou nulo. Já 88% dos eleitores do petista manteriam seu voto hoje, 4% mudariam o voto para Bolsonaro e 6% votariam nulo ou branco. 68% dos que votaram branco ou nulo na eleição manteriam essa opção hoje, mas 21% deles mudariam para Haddad e 6% para Bolsonaro.

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De acordo com o Datafolha, caso o segundo turno ocorresse agora, Haddad abriria vantagem em diferentes segmentos da sociedade. Considerando os desempregados que buscam emprego, hoje 52% votariam no petista contra 26% em Bolsonaro, enquanto 19% votariam nulo ou branco. Entre os empresários, a vantagem se inverte: 61% votariam em Bolsonaro e 26% escolheriam Haddad. Enquanto isso, os aposentados elegeriam Bolsonaro por 43% a 33%. Os estudantes, por sua vez, preferem Haddad por 50% a 32%. O petista também venceria entre assalariados sem registro, funcionários públicos e pessoas que fazem bico.

Haddad venceria entre pardos (43% a 36%), pretos (53% a 26%), amarelos (44% a 30%) e indígenas (40% a 34%), mas perderia entre os brancos (36% a 43%) se a eleição fosse hoje. As mulheres também preferem o petista por 44% a 32%, enquanto 20% votariam branco ou nulo. Bolsonaro e Haddad empatam tecnicamente entre os homens. Entre os evangélicos, 47% votariam em Bolsonaro e 32% em Haddad. O petista tem maioria entre os católicos, 46% a 33%.

Bolsonaro seguiria na dianteira em todas as regiões do Brasil, exceto no Nordeste, com a preferência por Haddad de 57% ante 23% do pesselista. Já a maior vantagem do presidente é no Sul, por 43% a 32%. 

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.