Cunha “expulsa” funcionários da PGR e do governo da Câmara, diz Folha

Suspeitas são de que medida seja retaliação porque o procurador-geral da República colocou o presidente da Câmara entre os investigados da Lava Jato

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Segundo informações da Folha de S. Paulo, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mandou que salas usadas por servidores do Judiciário e do Executivo fossem desocupadas. Os funcionários têm prazo de 30 dias para entregar os cômodos vazios. 

O primeiro órgão a ser notificado foi a PGR, apurou o jornal, o que levanta suspeitas, já que Cunha passou a ser investigado no escândalo de corrupção da Operação Lava Jato depois de ser citado em uma lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Meses atrás, o presidente já teria ameaçado fazer o “inferno” à presidente Dilma Rousseff (PT) caso ela reconduzisse Janot ao órgão. 

As assessorias que atualmente ocupam as salas possuem por objetivo estreitar o diálogo com parlamentares e acompanhar projetos e discussões de interesse de suas instituições. A sala do Executivo é usada por funcionários de ministérios, enquanto as do Judiciário têm assessores do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, do Ministério Público do Trabalho e do Ministério Público do Distrito Federal. 

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A notícia da Folha ainda ouviu servidores que disseram que terão o trabalho dificultado pela medida de Cunha. Segundo eles, é comum que os deputados procurem estes funcionários para tratarem de demandas junto aos órgãos. 

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