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SÃO PAULO – Após o governo anunciar cortes de R$ 26 bilhões em gastos e aumento de R$ 39 bilhões em receitas por meio de impostos, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse ser contra algumas das medidas de ajuste, como o retorno da CPMF com uma alíquota de 0,2%. Contudo, ele também disse que não irá obstruir a medida quando ela for posta em votação.
Cunha pondera também que será difícil aprovar este retorno da CPMF, visto que quando, na sua opinião, o governo ainda era forte, ele não foi capaz de fazer a medida passar. “O governo tem base frágil e o tema é polêmico”, afirma.
Ele afirmou também que 75% dos cortes anunciados dependem de terceiros, e que o tempo de tramitação de uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) é longo.
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Comentando o anúncio do governo em geral, o presidente da Câmara disse que de tudo o que foi anunciado o Planalto só cortou mesmo R$ 2,2 bilhões. “O governo não mexeu em programas sociais”, disse. Ele ainda disse que a conversa com a presidente Dilma Rousseff hoje foi amigável.
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