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SÃO PAULO – A primeira leva de políticos acusados na Operação Lava Jato deve ser denunciada pela força-tarefa em agosto, conforme informa a coluna Painel, da Folha de S. Paulo.
E, segundo a coluna, ao menos cinco processos contra autoridades estão praticamente prontos para ser apresentados ao STF (Supremo Tribunal Federal). Entre eles, o do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Cunha foi acusado por Julio Camargo, da Toyo Setal, de ter pedido US$ 5 milhões em propina.
“As primeiras denúncias têm como alvo os casos considerados mais consistentes”, afirma a coluna. Além de Cunha, o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) também deve ser denunciado.
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Investigadores apostariam no pedido de arquivamento do caso que envolve o senador Antônio Anastasia (PSDB-MG).
E, segundo informações da coluna de Fernando Rodrigues, do Uol, o comando do PMDB e do Palácio do Planalto, vendo como inevitável a denúncia do procurador-geral da República Rodrigo Janot contra Cunha, já começam a debater quem deve substituí-lo.
A lista dos possíveis substitutos está em formação, mas poucos têm relevância na bancada do partido atualmente para tentar construir um consenso. Alguns nomes cotados são: os deputados federais Lelo Coimbra (ES), Osmar Terra (RS) e Edinho Araújo (SP), este último atualmente ministro dos Portos.
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Também se aposta num deputado considerado equilibrado e respeitado pelos demais, mas de uma sigla bem pequena, o que poderia levar Miro Teixeira (PROS-RJ) à presidência da Câmara.
Porém, há uma “pedra” no caminho, chamada Eduardo Cunha. Ele está decidido a não sair da cadeira se e quando for denunciado. “Quem é denunciado não é réu. Primeiro, o Supremo terá de aceitar a denúncia. Eu já fui réu outra vez, mas fui absolvido depois. Vai prevalecer a presunção da inocência”, diz Cunha a quem fala sobre o tema.
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