“Crédito está crescendo com qualidade”, afirma ex-ministro da Fazenda

Conforme disse o economista Maílson da Nóbrega durante evento, "não vemos risco de inadimplência"

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – De acordo com o economista e ex-ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega, o crédito está crescendo com qualidade no Brasil. “Não vemos risco de inadimplência”, afirmou o especialista durante o primeiro dia do Congresso Consumidor Moderno de Crédito e Cobrança, na última quarta-feira (23).

“Vemos o crescimento da massa salarial acima de 6%, fora a inflação, nos últimos quatro anos. Isso significa que o crédito pode se ampliar sem aumentar a inadimplência, pois o que importa é a capacidade de pagamento”, disse Nóbrega, que atualmente é sócio da Tendência Consultoria Integrada.

Fatores favoráveis

Para o economista, além da estabilidade macro-econômica, a expansão do crédito tem fatores como os avanços institucionais que protegem o credor e beneficiam o devedor (lei de falências, alienação fiduciária e cadastro positivo, que muitos crêem que será aprovado este ano) e o aumento da renda a seu favor.

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Segundo Nóbrega, a nova realidade brasileira é fruto de instituições econômicas fortes e de 20 anos de reformas no País. “Alguns acham que não são feitas reformas, mas há 20 anos elas estão acontecendo. Entre as mudanças, o Banco Central se tornou o guardião da moeda, zelando por ela e pela estabilidade de pagamentos”.

O especialista ainda afirmou que tais mudanças trouxeram estabilidade ao Brasil, percebida desde 1994. “Nosso País se tornou previsível, característica de países avançados. Há condição de planejar o futuro”. Além disso, a atual realidade tem como ponto inédito um novo ciclo de acesso ao crédito.

Governo Lula

De acordo com o ex-ministro da Fazenda, a maior contribuição do governo Lula, que reivindica para si o mérito da estabilidade e da nova realidade, é ter mantido a política econômica vigente.

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“O Lula entende que a inflação é algo ruim para o pobre e, portanto, para a sua popularidade. Então, há uma relação estreita de interação com o Banco Central pela manutenção da estabilidade da economia”, completou.

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