Corte de R$ 50 bi terá maior peso sobre previdência, turismo e esporte

Entretanto detalhes do corte orçamentário só serão conhecidos na publicação diário oficial da próxima terça-feira

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SÃO PAULO – Os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e da Casa Civil, Miriam Belchior, apresentaram nesta segunda-feira (28) as diretrizes para o corte de R$ 50 bilhões do orçamento de 2011, conforme já era previsto desde o início de fevereiro, como forma de conter a pressão inflacionária.

Corte no seguro desemprego
Dentre os pontos mais polêmicos, encontra-se a redução de 10% no abono salarial e seguro desemprego, o que equivale R$ 3 bilhões. Entretanto a ministra garante que não haverá maior dificuldade dos trabalhores em obter o benefício, apenas haverá um foco maior no combate às fraudes.

Ainda segundo Miriam Belchior, as pastas que terão maior corte percentual serão turismo e esporte, além de R$ 36 bilhões que serão cortados de despesas discricionárias – aquelas em que o Governo possui poder de deliberação e não tem vinculo constitucional.

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Compra de caças é adiada
Outro ponto de destaque da coletiva foi o anúncio do adiamento da compra de aviões caças, a qual vinha sendo negociada desde o governo passado e tinha a intenção de renovar a frota da FAB (Força Aérea Brasileira).

Ainda faltam detalhes
Apesar dos pontos mais críticos terem sido aparentemente citados, não houve divulgação do decreto da programação orçamentária e financeira, o qual será publicado apenas na próxima terça-feira (1) no Diário Oficial da União.

Só aí então haverá maior detalhamento acerca do corte, com dados oficial e exatos sobre as áreas atingidas e a magnitude do impacto em cada uma delas.

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Mantega ainda crê em 5% de crescimento
Entretanto, o ministro da Fazenda mantém a posição de os impactos no crescimento serão reduzidos e mantém a projeção de expansão de 5% da economia neste ano.

Na ocasião, no íncio de fevereiro, o Mantega afirmara que este “não é o velho, tradicional ajuste fiscal que se fazia no passado, que derruba a economia, que leva pra recessão e derruba o emprego. Vamos garantir que o crescimento sustentável tenha continuidade. Para 2011, a meta de crescimento do PIB é de 5%. É um nível alto. Continuaremos perseguindo o crescimento”, o que segundo ele está mantido.

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