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SÃO PAULO – O Conselho de Ética instaurou na manhã desta terça-feira (3) o pedido de cassação do presidente da Câmara do Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que foi protocolado pelo PSOL e pela Rede no mês passado. Cunha é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro e também suspeito de esconder contas na Suíça em seu nome e de sua esposa, Claudia Cruz.
Na sessão da tarde será escolhido o relator do caso, sendo que dos 21 membros do conselho, 18 não têm nenhum impedimento para relatar o caso. O relator não pode ter sido presidente do Conselho, ser do mesmo partido ou do mesmo Estado de Cunha, ou integrar a sigla que entrou com a representação pedindo a cassação do mandato.
Para se decidir o relator são sorteados três nomes e o deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), presidente do conselho, escolhe um deles para relatar o caso. Vale lembrar que o deputado é um conhecido desafeto de Cunha e que ele tem dito que pretende dar celeridade ao processo e terminá-lo antes do fim do ano, apesar de casos de cassação terem um prazo máximo de 90 dias para tramitar na comissão.
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Escolhido o relator, ele terá dez dias para apresentar o relatório preliminar pela admissibilidade ou inépcia da acusação. Em seguida, o deputado acusado tem 10 dias para apresentar sua defesa escrita.
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