Com 3% nas pesquisas e sem apoio do PP, Padilha diz que único adversário é o PSDB

Decisão de partido de Maluf pelo lado do PMDB na disputa não surpreende candidato petista; "respeito a decisão dos ex-governadores de se unirem", completa

Marcos Mortari

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SÃO PAULO – Deixado de lado pelo PP – que optou na véspera por apoiar o PMDB, de Paulo Skaf, em São Paulo -, o candidato do PT ao governo paulista, Alexandre Padilha, minimizou outros adversários da oposição para as atuais eleições no estado, nesta terça-feira (1). Na visão do ex-ministro da Saúde da gestão de Dilma Rousseff, o único adversário seu na disputa é o PSDB, que tentará a reeleição de Geraldo Alckmin em outubro.

“Nesta eleição houve três composições de força. A que está no comando do Estado há 20 anos; outra dos ex-governadores, que comandaram o Estado nos 20 anos anteriores, e a nossa coligação, que representa a mudança”, afirmou o candidato petista. Para ele, no entanto, os únicos adversários do PT no estado são os tucanos.

Quando questionado sobre a mudança de decisão do partido de Paulo Maluf, que em maio havia manifestado apoio à sua campanha, Padilha preferiu uma postura mais cautelosa e evitou críticas diretas a Skaf, vencedor da disputa pelo PP. “Nada me surpreende na política. Respeito a decisão dos ex-governadores de se unirem”, observou.

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Sobre a corrida eleitoral, Padilha mostrou-se otimista mesmo com sua atual posição na disputa, segundo as últimas pesquisas. Para o candidato do PT, a eleição no estado nunca teve tanta chance de ter segundo turno como neste ano. De acordo com levantamento feito pelo Datafolha no começo de junho, Alckmin teria 44% das intenções de voto, seguido por Skaf, com 21%, Kassab (PSD), com 5%, enquanto Padilha só teria 3% do eleitorado.

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Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.