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SÃO PAULO – Além da renda, emprego e impostos, outra questão deve influenciar o voto do brasileiro nas eleições deste ano: o meio ambiente. O tema será um importante fator principalmente para os eleitores com renda de até dois salários mínimos.
De acordo com o Barômetro Ambiental, pesquisa realizada pela Market Analysis, 65,8% dos 835 entrevistados de nove capitais do País concordam totalmente ou em parte que as mudanças climáticas serão um dos assuntos que influenciará o voto neste ano.
Considerando todos os entrevistados, 30% disseram que não vão considerar a questão ambiental como fator importante para o voto nestas eleições. E a parcela de 1,9% se mostrou indecisa, pois afirmou que não concorda com essa ideia nem discorda dela.
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Baixa renda
A pesquisa revelou que os eleitores de baixa renda são os mais sensibilizados com o tema, já que quase 41% daqueles que concordam totalmente ou em parte que esse fator será relevante na hora de ir às urnas têm renda de até dois salários mínimos.
De acordo com os dados, 19,7% que devem considerar o meio ambiente na hora de escolher os candidatos têm renda entre dois e três mínimos e 10,60% têm renda entre três e quatro mínimos.
Menos sensibilizadas
Segundo o levantamento, os entrevistados com maior renda se mostraram menos sensíveis a candidatos que colocam a questão ambiental no centro das discussões. Isso porque quase 8% dos que consideram o fator ambiental importante têm renda entre quatro e cinco salários mínimos.
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Outros 13%, com renda entre cinco e dez mínimos, também devem levar a questão às urnas. E apenas 8,26% dos que também considerarão essa questão têm renda entre 10 e 25 salários mínimos.
Por região
O Barômetro Ambiental identificou que as cidades do Nordeste são os mais sensíveis às questões ambientais. Considerando todos os entrevistados, 86% que residem em Recife devem considerar esse fator e 75% daqueles que moram em Salvador pensam o mesmo.
Em Goiânia, o meio ambiente também deve ser levado às urnas, já que 73% afirmaram que essa questão é importante.
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De acordo com o levantamento, Brasília registrou o menor percentual daqueles que vão considerar as mudanças climáticas na hora de votar (50%).
Fator importante
Por faixa etária, os jovens com idade entre 18 e 24 anos são os mais sensibilizados com a questão. Segundo a pesquisa, 73% deles colocam o tema na agenda eleitoral. Entre os que têm entre 55 e 69 anos, o percentual é de 52%.
Ainda considerando todos os entrevistados, as mulheres são as mais interessadas no tema, uma vez que 68% o levarão às urnas, contra 64% dos homens.
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Sobre a pesquisa
O Barômetro Ambiental foi realizado pela Market Analysis com 835 adultos com idade acima dos 18 anos em nove capitais do País – São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Goiânia e Brasília.
As entrevistas foram feitas por telefone em julho do ano passado. A margem de erro é de 3,4% para mais ou para menos.
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