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SÃO PAULO – O governo anunciará hoje um corte drástico de despesas não obrigatórias do Orçamento de 2015, de acordo com informações da colunista Cristiana Lôbo, do G1 desta tarde. Este é mais uma das etapas do ajuste fiscal prometido pela equipe econômica, um dia após a posse do novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
A previsão destas despesas no Orçamento é de R$ 68 bilhões e, segundo a colunista, o governo pretende estabelecer uma ambiciosa meta de economia de gastos. Além disso, um comitê financeiro será criado para decidir a gestão do gasto público. Haverá uma meta linear, mas a Comissão de Gestão do Gasto Público pode ampliar ainda a economia mensal do governo.
Segundo fonte do governo ouvida pela colunista, dois terços do ajuste fiscal de 1,2% do PIB virão com o corte de despesas e um terço com novos tributos.
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Mais tarde, o jornal Valor Econômico reforçou a notícia, destacando ainda que os limites de gastos dos ministérios serão inferiores a 1/12 do que está previsto no Orçamento ainda em análise pelo Congresso.
Porém, hoje, a equipe econômica anunciará o quanto pretende economizar por mês nas despesas não obrigatórias. O governo, para alcançar a sua meta de superávit, vai propor “ajustes tributários”, o que sinaliza a criação de novos tributos ou contribuições, como a Cide. Além disso, deve haver uma revisão das desonerações concedidas a setores da economia no ano passado, mas com correção de forma gradual.