Aliado de Dilma, Leonardo Picciani é reeleito líder do PMDB na Câmara

Com Picciani, as expectativas do governo são de um quadro menos arriscado na pauta do impeachment do que caso o candidato de Cunha, Hugo Motta, tivesse saído vitorioso

Marcos Mortari

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SÃO PAULO – Tido como um dos principais eventos políticos desde que o ano começou, a eleição pela liderança do PMDB na Câmara dos Deputados trouxeram um respiro para o governo. Por 37 votos a 30, o candidato apoiado pelo Planalto, Leonardo Picciani (RJ), derrotou Hugo Motta (PB) e foi reconduzido ao cargo de comandante da bancada. O episódio representa uma derrota dolorosa para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), que fez exaustiva campanha pelo paraibano.

Na disputa, de um lado estava uma melhor relação e controle do Planalto sobre o principal partido da base aliada — fator que poderia ser decisivo na briga contra o impeachment, hoje enfraquecido mas que poderia ganhar forças. Do outro, o peemedebista, que se segura como pode no comando da casa e tenta preservar o mandato parlamentar (com foro privilegiado), agora passa a ter sua missão dificultada.

As pressões para que o Supremo Tribunal Federal peça seu afastamento tendem a crescer, bem como as dificuldades de o parlamentar atrasar a tramitação de processo disciplinar contra ele por meio de sua “tropa de choque”. O presidente da casa, acusado por envolvimento no esquema do petrolão, teve o pedido de afastamento protocolado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

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Com Picciani, as expectativas do governo são de um quadro menos arriscado na pauta do impeachment do que caso o candidato de Cunha, Hugo Motta, tivesse saído vitorioso.

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Marcos Mortari

Responsável pela cobertura de política do InfoMoney, coordena o levantamento Barômetro do Poder, apresenta o programa Conexão Brasília e o podcast Frequência Política.