Publicidade
A Embraer inaugurou nesta sexta-feira (17) um escritório próprio em Nova Délhi, reforçando sua estratégia de longo prazo para ampliar negócios e cooperação tecnológica com o governo da Índia.
O evento contou com a presença do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin (PSB), do ministro da Defesa, José Múcio, e de autoridades indianas do setor aeronáutico e de aviação civil.
A instalação marca um novo capítulo na relação entre Brasil e Índia no setor aeroespacial, que já se estende por duas décadas. A empresa pretende usar o novo escritório como base para expandir equipes locais nas áreas de engenharia, compras e cadeia de suprimentos, além de fortalecer o diálogo com clientes, fornecedores e órgãos governamentais.
Continua depois da publicidade

PSB anuncia apoio à reeleição de Lula e quer repetir chapa com Alckmin em 2026
Presidente do partido, João Campos, afirmou que legenda estará “na linha de frente” da campanha e reforçou movimento de unificação da esquerda em torno de Lula

EUA e Brasil dizem que mantiveram conversas positivas e almejam reunião Trump-Lula
Em uma declaração conjunta, as delegações disseram que “conduzirão discussões em várias frentes no futuro imediato e estabelecerão um caminho de trabalho”
Segundo o presidente da companhia, Francisco Gomes Neto, o movimento reflete o compromisso da Embraer em contribuir para o programa indiano de autossuficiência industrial. “Estamos presentes na Índia há 20 anos, e este passo reforça nossa parceria de longo prazo e a confiança nas oportunidades do país”, afirmou o executivo.
Hoje, 50 aeronaves da Embraer estão em operação na Índia, incluindo modelos utilizados pela Força Aérea Indiana, companhias aéreas e operadoras privadas.
Entre os projetos em destaque, está o C-390 Millennium, avião de transporte multimissão que a fabricante brasileira busca oferecer ao governo indiano como alternativa às aeronaves militares atualmente em uso.
Segundo o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Bosco da Costa Junior, o modelo tem grande potencial no país. “O C-390 reúne versatilidade e desempenho compatíveis com as demandas operacionais da Índia e pode reforçar as capacidades de defesa e resposta humanitária do país”, disse.
A ampliação da presença indiana é vista pela empresa como estratégica também para aprofundar parcerias com fornecedores locais e integrar-se a cadeias globais de produção em um momento em que a Índia consolida sua posição como polo de tecnologia e manufatura aeroespacial.