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SÃO PAULO – Eduardo Cunha (PMDB-RJ) deve perder muito mais que a presidência da Câmara dos Deputados após a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de afastá-lo do cargo na quinta-feira (5). O deputado ficará também sem suas prerrogativas presidenciais, perdendo o veículo oficial, o transporte aéreo por aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), o direito à segurança da Polícia Legislativa e toda a estrutura do gabinete oficial da presidência.
Além disso, os funcionários do gabinete pessoal serão exonerados. A partir desta sexta-feira (6), com a leitura da decisão do STF, Cunha terá 30 dias para deixar a residência oficial em Brasília. Enquanto isso, a Secretaria-Geral da Mesa informou que a perda das prerrogativas está em estudo.
Ao jornal O Estado de S. Paulo, o primeiro-secretário da Mesa Diretora, deputado Beto Mansur (PRB-SP), disse que a Diretoria está discutindo a retirada das regalias do peemedebista. “Tem coisas que aconteceram hoje que nunca aconteceram. Isso para nós é um fato novo, é uma situação inédita”, afirmou.
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De acordo com a publicação, não houve consenso entre os técnicos sobre o corte imediato do salário do parlamentar afastado e uma nova reunião será realizada nesta sexta-feira para tratar do tema. Cunha deve deixar de receber o salário de R$ 33.763,00. Para completar, técnicos da Casa avaliavam que, com Cunha afastado, a Câmara terá apenas 512 deputados, uma vez que seu suplente não poderia ser chamado para ocupar o mandato.
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