Adiamento de votação é cogitado após avanço do “pró-Dilma”; Cunha nega

Cunha já afirmou mais de uma vez que a votação segue programada para 14h de domingo

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Chegou a um gabinete governista na manhã deste sábado (16) a informação de que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), face às notícias de que o Palácio do Planalto teria conseguido virar votos contra o impeachment, desaceleraria o ritmo das sessões de maneira a que a votação não venha a ocorrer no domingo. As informações são do jornal Valor Econômico.

O ex-ministro Eliseu Padilha afirmou à publicação, porém, que o governo ainda não conseguiu impedir que uma maioria se forme a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Porém, Cunha já afirmou mais de uma vez que a votação segue programada para 14h de domingo. Além disso, questionado sobre este rumo, o presidente da Câmara negou veementemente.

A sessão que iniciou na sexta-feira (15) ainda não terminou e está prevista para ser encerrada por volta das 22h de hoje. Nesta fase, cada um dos 25 partidos da Câmara tem o direito de falar por 1h. Com isso, a sessão deste sábado, programada para começar 11h, deve ter início apenas na parte da noite, o que pode atrasar a votação de amanhã.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.