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SÃO PAULO – A decisão do presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), de anular a votação do impeachment pelo plenário da casa em 17 de abril provocou “perplexidade” de aliados ao então comandante Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e favoráveis ao afastamento da presidente Dilma Rousseff.
Em conversa por telefone com o InfoMoney, o deputado Rogério Rosso (PSD-DF), que presidiu a comissão especial que analisou o pedido contra a petista na Câmara, mostrou-se preocupado com a ação de Waldir, aliado do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB). Segundo ele, a movimentação nos bastidores gera ainda maior perplexidade pela proximidade da data para qual estava marcada a votação pela admissibilidade do processo no plenário do Senado, quarta-feira.
“Infelizmente isso acontece e vai em desencontro com a normalidade institucional”, afirmou Rosso. O parlamentar diz que, para que não haja pré-julgamento, está sendo costurada na casa uma reunião com o maior número de lideranças representativas. “[A ação de Maranhão] é tão grave que isso vai exigir decisões conjuntas”.
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Parlamentares ainda trabalham com duas possibilidades. Uma seria judicializar a questão encaminhando ao Supremo Tribunal Federal. A outra seria buscar alternativas no próprio plenário da Câmara, com algum recurso interno.
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