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SÃO PAULO – A abertura de um inquérito da Polícia Federal, anunciada nesta segunda-feira (7), que vai investigar o caso do suposto dossiê com gastos do governo de Fernando Henrique Cardoso não é suficiente para a oposição desistir do pedido de abertura da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Cartões Corporativos exclusiva no Senado.
O requerimento de criação da CPI deve ser lido na próxima terça-feira (8) pelo presidente da Casa, Garibaldi Alves. A idéia dos opositores é investigar também o vazamento das informações da gestão de FHC independentemente da investigação da PF.
Oposição disposta a criar CPI
O líder do DEM no Senado, José Agripino Maia, considerou a leitura do requerimento “imprescindível” e minimizou a averiguação da PF. “O que interessa é o uso do dinheiro. Dentro do uso, tem a confecção do dossiê, o objetivo do dossiê e quem o fez. E lá atrás tem o vazamento”, afirmou o parlamentar.
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O senador ainda destacou que o principal objetivo de uma CPI exclusiva na Casa é descobrir o mau uso do dinheiro público por meio dos cartões corporativos, o que, segundo ele, não vem ocorrendo na CPI mista.
Quanto à investigação policial do dossiê FHC, o líder do PSDB no Senado afirmou que a entrada da PF não resolve a questão. “Isso não muda nada. Queremos saber tudo do dossiê, quem o fez e quem vazou”, enfatizou o senador.
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