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MaxMilhas: conheça a empresa que mudou o mercado de passagens aéreas

Todo mundo merece viajar mais. Com esse propósito, a empresa já viabilizou a emissão de mais de 6 milhões de passagens aéreas

Ana Julia Rodrigues

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Max Oliveira viajava muito para matar a saudade da até então namorada. Na época, meados de 2012, namoravam a distancia. Certa vez, comprando uma passagem aérea de Vitória para Belo Horizonte, foi surpreendido com uma alteração repentina de preço de R$ 100 para R$ 500. Observou, no entanto, que o valor em milhas para o resgate da passagem não havia mudado. Nasceu ali a ideia que futuramente se transformaria na MaxMilhas, que vende passagens aéreas com desconto.

“Tinha achado os R$ 500 um absurdo e acabei não viajando. A saudade era grande, mas o preço também era. Acho que se eu não fosse pão duro não existiria a MaxMilhas. (risos) Todo empreendedor é muito inconformado. E essa indignação me fez perceber o tanto de viagem que deixava de acontecer pelo preço”, lembra Max, sócio-fundador e CEO da startup.

Com modelo único de negócio no mundo, a MaxMilhas revolucionou o mercado aéreo ao oferecer a possibilidade de comprar passagens mais baratas emitidas pelas milhas de quem deseja vender.

Em sete anos, a empresa já contabiliza mais de 6 milhões de passagens aéreas vendidas.

A empresa segue em crescimento exponencial desde sua fundação, 2013, e tem planos de voar ainda mais alto.

“Queremos ser a melhor plataforma para pesquisa e compra de passagens da América Latina. Hoje, mostramos preços de passagens emitidas com milhas, e as vendemos, além dos preços dos sites das companhias, comparando as opções, além de oferecer ida e volta em companhias diferentes. E continuamos buscando soluções e inovações que façam as pessoas viajarem mais”, frisa Max Oliveira.

Segundo o CEO, a empresa também preza por serviço e experiência, sendo reconhecida por seu relacionamento diferenciado com o cliente, credenciado pelo selo RA 1000 do Reclame Aqui.

Nasce um negócio

Em 2013, a MaxMilhas surgiu como uma plataforma em que as pessoas que têm milhas e estivessem dispostas a vender pudessem oferecê-las para serem usadas na emissão de passagem para quem deseja viajar, recebendo dinheiro por essas milhas, enquanto na outra ponta outro cliente da plataforma viajava.

Para Max, o projeto nasceu sem grandes pretensões.

“No começo não via muito como um negócio que poderia dar certo e sim como algo que gostaria de realizar, permitindo que mais pessoas viajassem. Trabalhava nele à noite e nos finais de semana, enquanto ainda era funcionário da Vale e estudava paralelamente para fazer um MBA no exterior”.

O MVP (Minimum Viable Product) da plataforma era basicamente um Power Point interativo que tirava dúvidas das pessoas e indicava como o processo de troca das milhas poderia ser feito.

“Nossa meta era vender uma viagem por dia. Se nós conseguíssemos impactar a vida de uma pessoa todo dia, já valia a pena”, destaca.

A empresa começou com Max e o sócio Conrado Abreu. Um à frente da parte administrativa e o outro do lado operacional do negócio.

Sem conhecimentos técnicos em programação, os dois se conectaram a um terceiro sócio que, por sua vez, era responsável pela tecnologia.

Parte da sociedade se desfez em 2014, quando a empresa começava crescer.

Os sócios viram a empresa sair de 3 para 25 funcionários em seu primeiro ano. Hoje, já ultrapassa a marca de 400 membros no time. 

Uma montanha-russa

Com 6 meses de existência da MaxMilhas, o empreendedor decidiu sair da Vale e se dedicar exclusivamente ao negócio. Tudo parecia ir bem, a média subiu de cinco vendas por dia para 30.

“Quando fui analisar de perto os números, levei um susto: descobri que aquele resultado era fruto de uma fraude. Estávamos sendo vítimas de um golpe. Foi ali que aprendi pela primeira vez como empreender é uma montanha-russa”, revela. 

O entusiasmo de deixar o emprego para empreender, por um momento, deu lugar a incertezas. Passada a turbulência, no mesmo ano, a MaxMilhas atingiu o breakeven.

Em 2014, a startup foi acelerada pela 21212 Digital Accelerator e, enquanto o negócio crescia, Max participava de diferentes programas de apoio e mentoria.

Nesses quase sete anos, o reconhecimento à MaxMilhas veio não apenas com o aumento da estrutura, mas também a adição de uma nova sócia, Tahiana D’Egmont (Chief Marketing Officer da empresa), as contratações de funcionários, o faturamento crescente e uma série de premiações.

A empresa foi eleita Startup do Ano de 2017 pelo Startup Awards. Em 2018, foi listada entre as 100 Startups Brasileiras para Ficar de Olho, pelas revistas Época Negócios e Pequenas Empresas & Grandes Negócios.

Também está entre 3 melhores empresas do Prêmio Época Reclame Aqui e é a atual vencedora do Prêmio E-Commerce Brasil de Inovação.

Em 2019, foi eleita a terceira melhor empresa para se trabalhar em Minas Gerais, pelo Great Place To Work, GPTW, e a 24ª do Brasil.

Impactar pessoas

Em toda sua história, a MaxMilhas manteve uma visão de impacto associada não apenas aos clientes, como também aos funcionários da empresa.

“Todo mundo da MaxMilhas ganha 20 mil milhas pra viajar nas férias. Algumas pessoas do nosso time nunca tinham viajado de avião e temos orgulho de proporcionar a elas a experiência que elas ajudam a oferecer para nossos clientes”,  comenta Max Oliveira.

O CEO tem consciência do impacto que a MaxMilhas tem na vida das pessoas.

Para ele, um processo de construção feito com muito trabalho e resiliência: “Sempre fui guiado por uma frase: ‘se não existisse impossível, até onde você conseguiria ir?’ Se não der certo, vou menos longe; mas ainda assim, vai ser muito mais alto do que um dia pensei em chegar”.

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