Você sabe exatamente o que é a B3 e como ela funciona?

Entenda como surgiu e funciona a Bolsa de Valores de São Paulo, a única do país onde se negociam ações atualmente

Equipe InfoMoney

SÃO PAULO – A B3 (Bolsa Brasil Balcão) surgiu em 2017 a partir da fusão entre a Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBOVESPA) e a Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (CETIP).

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Trata-se da bolsa de valores oficial do Brasil, principalmente após a integração das várias bolsas regionais, entre elas a do Rio de Janeiro. A B3 atualmente concentra as negociações de ações em âmbito nacional.

Nela não são negociadas apenas ações: podem também ser objetos de negociação as opções sobre ações, direitos e recibos de subscrição, bônus de subscrição, quotas de fundos, debêntures e notas promissórias. Também são negociados os BDRs (Brazilian Depository Receipts), opções não-padronizadas ou warrants e certificados de depósitos de ações de empresas do Mercosul.

Um breve histórico

A Bovespa foi fundada em 23 de agosto de 1890. Durante muito tempo, ela esteve vinculada à Secretaria de Finanças do Governo Estadual, até que em meados da década de 60, com as reformas do sistema financeiro nacional e do mercado de capitais, ela se tornou uma associação civil sem fins lucrativos, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial, como nos dias de hoje.

Nos anos 70, foi a primeira bolsa do Brasil a introduzir operações com opções sobre ações e, na década seguinte, implantou o SPOT (Sistema Privado de Operações por Telefone).

Unificação das bolsas brasileiras

Em 2000, com a integração das bolsas brasileiras, a Bovespa passou a concentrar toda a negociação com ações, enquanto a Bolsa de Valores do Rio ficou responsável pelas transações com títulos públicos. Às demais bolsas regionais cabe atualmente as atividades de desenvolvimento do mercado e de prestação de serviços locais.

A integração foi crucial para a criação de um único centro de liquidez e o fortalecimento da bolsa brasileira, principalmente dentro do cenário difícil vivido pelo mercado acionário nacional nos últimos anos. Taxas de juros elevadas e a tendência de internacionalização do mercado, com muitos negócios passando para as bolsas como a de Nova York, ficaram entre os principais obstáculos.

Em 2008, a Bovespa se fundiu com a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), gerando a BM&FBOVESPA. Finalmente, em 2017, esta última se uniu à Central de Custódia e de Liquidação Financeira (CETIP), sob o nome de B3.

O indicador de referência da B3 é o IBOVESPA, índice formado pelas ações com maior volume negociado nos últimos meses.

Home Broker e After-Market

Na vanguarda da tecnologia, a bolsa paulista criou em 1999 o Home Broker, e o After-Market, com vistas a atrair os investidores de pequeno e médio portes. O Home Broker é uma ferramenta que possibilita ao investidor, por meio dos sites das corretoras, transmitir ordens de compra ou de venda diretamente ao sistema de negociação.

A bolsa brasileira também foi pioneira ao introduzir o After-Market, mecanismo que permite a negociação eletrônica após o encerramento do pregão tradicional.

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