“Tudo pode acontecer com Petrobras e prefiro não correr esse risco”, diz especialista da XP

No primeiro semestre, as ações ficaram entre as 10 melhores do Ibovespa, com alta de 15% com o avanço na venda de ativos

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – “Tudo pode acontecer com a Petrobras e preferimos não correr esse risco eleitoral nesse ativos”. A posição é de Marco Saravalle, especialista da XP Investimentos, que falou sobre as 10 melhores ações do primeiro semestre de 2018 no programa Bê-a-Bá da Bolsa desta semana (confira no player acima).

No primeiro semestre do ano, as ações da estatal ficaram entre as 10 melhores do Ibovespa, com valorização de 15% devido ao avanço na venda de ativos da companhia, a precificação de commodities alinhada com os preços internacionais, mas que sofreu um revés após a greve dos caminhoneiros, e a cessão onerosa.

No entanto, em um período em que a volatilidade deve ser forte com a aproximação das eleições, Saravalle conta que sua preferência em exposição fica com as ações da Vale e outros ativos com menor dependência do ambiente doméstico e, principalmente, do risco político.

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“É um papel que, dependendo do valuation, você pode chegar a R$ 5 como pode chegar a R$ 30, dependendo da sua metodologia de preços e outras influencias, como já vimos no passado. Por isso, preferimos não correr esse risco e não recomendar correr esse risco”, diz Saravalle.

Upside de 11%
Os fundamentos da Petrobras foram avaliados com profundidade na nova plataforma de conteúdo para análise de Renda Variável, o XP Research. A recomendação para o papel é neutra, com potencial de valorização para R$ 20 em 12 meses, o equivalente a 11,4%, com base no fechamento de quinta-feira (11).

Veja o resumo da análise do XP Research para Petrobras:

Nos últimos dois anos, a empresa conseguiu melhorar sua estrutura de custos, reduzir seu endividamento e aumentar a sua geração de caixa. No entanto, os analistas da XP acreditam que o momento pede uma cautela maior, com o risco-retorno balanceado nos preços atuais das ações tendo em vista a volatilidade recente devido às discussões da política de preços de combustíveis da empresa após a greve dos caminhoneiros, aliada à indefinição do futuro da empresa diante do quadro eleitoral.

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Riscos

> Mudanças na política de preços domésticos de combustíveis
> execução do plano de desinvestimentos
> resultado da revisão do Contrato da Cessão Onerosa e avanço do projeto de lei que permite a transferência de até 70% da participação da companhia nestes blocos
> resultados das eleições presidenciais

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