Títulos públicos prefixados lideram os ganhos no Tesouro Direto em maio, com alta de até 4,50%

Entre os papéis com rendimentos atrelados à inflação, quatro de seis títulos registraram queda no mês passado, de até 1,76%

Beatriz Cutait

SÃO PAULO – Os papéis com retornos prefixados lideraram as altas de preços no Tesouro Direto no mês de maio. O levantamento, que considera apenas os títulos disponíveis para compra pelo investidor, mostra que a maior valorização partiu do Tesouro Prefixado com Juros Semestrais com vencimento em 2031, com avanço de 4,50%, seguido pelo Tesouro Prefixado 2026, com alta de 3,24%.

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Entre os papéis com rendimentos atrelados à inflação, quatro de seis títulos registraram queda no mês passado, de até 1,76% no caso do Tesouro IPCA+ 2045. O destaque positivo ficou com o Tesouro IPCA+ 2026, com avanço de 3,37%.

Com o desempenho registrado em maio, cinco de nove papéis superaram a variação de 0,24% do CDI, o principal referencial da renda fixa.

Confira a seguir como se comportaram os títulos públicos disponíveis para novos investimentos em maio, assim como no acumulado do ano e em 12 meses, quando os dados estiverem disponíveis. O único papel não considerado no levantamento foi o Tesouro Selic, dado que seu retorno segue a variação da Selic, portanto, sem grandes oscilações diárias.

Vale lembrar que o investidor só terá as perdas ou os ganhos apontados se efetivamente vender os papéis antecipadamente. Se carregá-los até o vencimento, o retorno vai respeitar as taxas e as condições contratadas no momento de aquisição dos títulos.

Selic em baixa

No início de maio, o Comitê de Política Monetária (Copom) surpreendeu parte do mercado financeiro, ao decidir cortar a Selic em 0,75 ponto percentual, para 3% ao ano, a menor taxa básica de juros da história.

No comunicado, o Banco Central destacou que considerava mais um corte de juros em sua próxima reunião, em junho, mas “não maior do que o atual”.

O relatório Focus divulgado pelo Banco Central nesta manhã mostra que o mercado espera de fato que a Selic caia para 2,25% neste mês e fique assim até dezembro, com aumento para 3,38%, em 2021.

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Beatriz Cutait

Editora de investimentos do InfoMoney e planejadora financeira com certificação CFP, responsável pela cobertura do universo de investimentos financeiros, com foco em pessoa física.