Ganhos turbinados no Tesouro Direto? Agradeça a Paulo Guedes

No programa "Tesouro Direto com Ganhos Turbinados" desta semana, o professor do InfoMoney Alan Ghani explica como o investidor pode aproveitar e lucrar com a queda das taxas dos títulos públicos

Mariana Zonta d'Ávila

(Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

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SÃO PAULO – As taxas do Tesouro Direto seguem voláteis desde o esboço da proposta de reforma da Previdência. Neste cenário, o mercado tende a reagir positivamente com declarações pró-reforma, levando a uma queda das taxas dos títulos públicos, enquanto incertezas quanto à aprovação tendem a elevar os valores.

Na semana passada, por exemplo, declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre mudanças no texto levaram a uma alta das taxas dos títulos. Já no último domingo (9), sinalizações mais positivas de Paulo Guedes mostraram que o mercado não tem motivos para se preocupar – pelo menos por ora. Esse maior otimismo com o ‘risco-Brasil” levou novamente a uma queda das taxas. 

É o caso do Tesouro IPCA+ com vencimento em 2024, que chegou à taxa mínima de 3,99% a.a. na última quarta-feira (13). A taxa é a mais baixa desde março de 2013. Para se ter uma ideia, quem comprou esse papel em setembro de 2015 e vendeu ontem, teve um ganho de 88%.

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Ao vender o título antes do vencimento, contudo, o investidor abre mão de continuar com a taxa prefixada de 3,99% mais inflação até 2024, para realizar o lucro antecipado.

No programa “Tesouro Direto com Ganhos Turbinados” desta semana, o professor do InfoMoney Alan Ghani explicou estratégias para aproveitar a queda das taxas e lucrar com isso, e respondeu demais perguntas de leitores. Confira o programa completo no vídeo acima.

Segundo Ghani, uma vez aprovada a reforma da Previdência, há espaço para as taxas caírem ainda mais. “Mas não muito mais, porque o grosso já está precificado”, diz.

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Ele conta que vender o papel antes do vencimento é uma estratégia para ter ganhos turbinados no curto prazo, mas que só vale a pena se o investidor for usar o dinheiro ou migrar para outro investimento (outro título, CDB, ações etc). “Só vale se for para realizar, não vale deixar o dinheiro parado nem comprar o mesmo papel”, explica.

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