Fala de Bolsonaro afeta taxas dos títulos do Tesouro Direto; entenda

Presidente sinalizou mudanças na proposta da reforma da Previdência e não agradou o mercado

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – Na última quinta-feira (28), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que está disposto a negociar alguns pontos da proposta de reforma da Previdência entregue ao Congresso Nacional.

Entre os pontos sinalizados estão a redução de 62 para 60 anos da idade mínima para aposentadoria das mulheres, e a regra do BPC (Benefício de Prestação Continuada), pago a idosos e deficientes de baixa renda. Esses acenos porém, não agradaram o mercado, levando a uma queda da bolsa, alta do dólar e a um aumento das taxas dos títulos públicos. 

“O mercado já previa que haveriam modificações, o problema é que o presidente fez concessões antes mesmo do Congresso barganhar. Então o mercado entende isso como um sinal de enfraquecimento do governo e que parte do governo não comprou para valer a ideia de reforma da previdência”, explicou o professor do InfoMoney Alan Ghani no programa “Tesouro Direto com Ganhos Turbinados” desta quinta-feira (7).

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O especialista conta que essas sinalizações indicam um aumento da incerteza – e isso reflete nas taxas de juros dos títulos públicos. Segundo ele, dado esse momento de incertezas ao redor da aprovação da reforma da Previdência, um bom título seria o Tesouro Selic, que não possui risco de mercado no caso de venda antecipada e funciona como uma estratégia mais ‘defensiva’ para o portfólio. Confira o programa completo no vídeo acima.

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