Tesouro Direto: título paga a inflação mais 2,58% ao ano nesta quarta-feira

Vendas do varejo brasileiro registraram leve retração de 0,1% em dezembro de 2019 ante novembro, interrompendo sete meses seguidos de avanço

Mariana Zonta d'Ávila

SÃO PAULO – As taxas dos títulos públicos negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda de papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, apresentaram leve alta na tarde desta quarta-feira (12).

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Pela manhã, as taxas recuaram em meio à divulgação de novos dados de atividade abaixo do esperado.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as vendas do varejo nacional registraram leve retração de 0,1% em dezembro de 2019 ante novembro, interrompendo sete meses seguidos de avanço nas vendas.

O resultado ficou abaixo da estimativa de economistas consultados pela Bloomberg, que era de alta de 0,2%. Em 2019, o setor cresceu 1,8% e fechou o terceiro ano consecutivo de taxas positivas: 2,1%, em 2017, e 2,3%, em 2018.

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No ambiente externo, os mercados tiveram um dia alívio diante de sinais de que a propagação do coronavírus está desacelerando e de que a economia mundial poderá superar o impacto da doença.

Dados oficiais mostram que 2.015 novos casos de coronavírus foram relatados na China nas últimas 24 horas, número que diminuiu pelo segundo dia seguido. Com isso, o total de infecções alcançou 44,6 mil. Já o número de vítimas fatais aumentou para 1.113.

Em entrevista à Reuters, o epidemiologista chinês Zhong Nanshan, responsável por combater o vírus da Sars em 2003, previu que o surto do novo coronavírus deverá atingir seu pico entre a metade e o fim deste mês e terminar em abril.

No Tesouro Direto, o título prefixado com vencimento em 2026 pagava um prêmio de 6,23% ao ano, ante 6,22% a.a. na abertura do dia, enquanto o retorno do Tesouro Prefixado com juros semestrais e prazo em 2031 subia de 6,56% para 6,58% ao ano.

Entre os papéis indexados à inflação, o Tesouro IPCA+2026 oferecia um prêmio anual de 2,58%, ante 2,56% a.a. anteriormente.

Confira, a seguir, os preços e as taxas dos títulos disponíveis no Tesouro Direto:

Fonte: Tesouro Direto

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Como investir com a Selic a 4,25% ao ano?

Com a queda dos juros, produtos com retornos pós-fixados, indexados ao CDI, estão rendendo cada vez menos, e o mesmo acontece com a rentabilidade da caderneta de poupança, que é atrelada à taxa Selic.

Nos últimos 12 meses até janeiro, a caderneta rendeu 4,14%. Agora, com a Selic em 4,25% ao ano, o retorno anual da poupança passa a ser de 2,98% e continua, portanto, perdendo para demais aplicações conservadoras e até para a inflação, caso a estimativa de alta de 3,40% para o IPCA neste ano se confirme.

Além de os juros baixos dificultarem a escolha de investimentos mais conservadores, a perspectiva de que eles voltem a subir colocam novo desafio para o aplicador brasileiro.

O InfoMoney conversou com especialistas do mercado financeiro para entender como o investidor deve se posicionar neste cenário. O consenso foi de que as aplicações deverão buscar horizontes mais longos e que, independentemente do perfil de risco do investidor, alguma parcela do portfólio deve estar alocada em ativos mais arriscados, de forma a garantir melhores rentabilidades. A matéria completa você confere aqui.