Tesouro Direto: taxas avançam com mercado à espera do PIB e de olho em impasse nos EUA

Sessão desta segunda-feira começa com investidores analisando impasse orçamentário nos Estados Unidos

Leonardo Guimarães

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A última semana de fevereiro começa com os juros dos títulos do Tesouro Direto em alta. A segunda-feira (26) não reserva grandes indicadores econômicos, mas tem investidores monitorando um problema orçamentário recorrente nos Estados Unidos. 

Amanhã, o presidente dos EUA, Joe Biden, se reúne com os quatro líderes do Congresso para tentar estabelecer bases para um acordo de financiamento que evite paralisação parcial do governo a partir desta sexta-feira (1). 

Além de tentar colocar fim temporário ao impasse orçamentário, Biden ainda pretende pautar uma nova ajuda à Ucrânia, projeto que está parado na Câmara, que tem maioria republicana. 

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A semana tem indicadores importantes no Brasil e no exterior. Por aqui, o PIB (Produto Interno Bruto) do quarto trimestre será apresentado na sexta-feira. Já o IPCA-15, a prévia da inflação oficial do Brasil, será divulgado amanhã (27). 

Nos Estados Unidos, o PIB do quarto trimestre sai na quarta-feira, enquanto o PCE, índice de preços de gastos com consumo, sairá na quinta-feira. 

No Tesouro Direto, as taxas avançavam na primeira atualização do dia, às 9h27. O Tesouro Prefixado 2027 pagava 10,08% ante 10,06% no início da sessão de sexta-feira. Já o Tesouro IPCA+ 2029 entregava juro real de 5,50% contra 5,47% na última sessão, enquanto a rentabilidade do Tesouro IPCA+ 2055 subia de 5,65% para 5,67%. 

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Confira os preços e as taxas dos títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto na manhã desta segunda-feira (26):