Tesouro Direto: taxas operam em direções mistas com MP da reoneração no radar

Títulos de inflação pagam mais nesta quarta-feira, ao passo que juros de prefixados recuam

Leonardo Guimarães

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Os juros dos títulos do Tesouro Direto operam em direções mistas nesta quarta-feira (10). Com a agenda de indicadores esvaziada, o mercado olha para as negociações entre parlamentares e governo sobre a MP da reoneração da folha de pagamentos. 

Ontem, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse, após reunião com líderes, que o projeto de reoneração “gerou estranheza por desconstruir algo que o Congresso decidiu”. Pacheco, porém, garantiu que não vai tomar uma decisão antes de conversar com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). 

Nos Estados Unidos, os pedidos de hipotecas cresceram 9,9% na semana encerrada em 5 de janeiro em relação à semana anterior, segundo dados da Mortgage Bankers Association (MBA) divulgados hoje. A taxa de juros fixa média para hipotecas de 30 anos subiu de 6,76% para 6,81% na mesma comparação.

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Investidores de todo o mundo aguardam a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos de dezembro, marcada para amanhã.

No Tesouro Direto, as taxas de prefixados caem, enquanto o rendimento de títulos de inflação avança. Na primeira atualização do dia, às 9h19, o Tesouro Prefixado 2026 pagava 9,78% ao ano contra taxa de 9,79% ontem. A rentabilidade anual do Tesouro Prefixado 2033 caía de 10,62% para 10,61%. 

Entre os títulos de inflação, destaque para a taxa dos títulos com vencimento em 2035 e 2040, que subia de 5,46% para 5,51%. O Tesouro IPCA+ entregava rentabilidade real de 5,30% ante 5,27% na véspera. 

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Confira os preços e as taxas dos títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto na manhã desta quarta-feira (10):