Tesouro Direto: taxas caem e títulos de inflação pagam até 5,75% após divulgação do PIB

Os títulos do Tesouro Direto oferecem taxa menor nesta sexta-feira (1) na comparação com a sessão anterior. O mercado repercute o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro em 2023, indicador da indústria local e dados de inflação na Europa. 

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou hoje que o PIB do Brasil ficou estável (0,0%) no quarto trimestre do ano passado ante o trimestre anterior. Na comparação com o mesmo trimestre de 2022, houve alta de 2,2%. Com o resultado, a economia brasileira fechou 2023 com expansão de 2,9%. 

O número trimestral veio abaixo do consenso LSEG de analistas, que projetava alta de 0,1% ante o terceiro trimestre do ano passado. Já a variação ante o quarto trimestre de 2022 veio em linha com o esperado. 

Ainda na manhã de hoje, a S&P Global divulgou que o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial do Brasil avançou de 52,8 em janeiro para 54,1 em fevereiro e atingiu assim o maior patamar em 20 meses. O valor principal também ficou bem acima da média de longo prazo do indicador, de 50,6.

Na zona do euro, a inflação ao consumidor perdeu força em fevereiro e avançou 2,6% ante variação de 2,8% no mês anterior. O número veio acima da expectativa de 2,5% do consenso LSEG e foram divulgados hoje pela Eurostat. O indicador levemente acima do esperado reforça a necessidade de manutenção dos juros em níveis recordes antes do início do afrouxamento monetário no bloco. 

No Tesouro Direto, o título de inflação com vencimento em 2029 pagava 5,51% na primeira atualização do dia, às 9h29, ante 5,56% na sessão de ontem. O Tesouro IPCA+ 2045 pagava 5,75% ante 5,78% na véspera. 

Já o Tesouro Prefixado 2027 entregava rentabilidade anual de 10,00% contra 10,12% ontem. A taxa do prefixado para 2031 recuava de 10,90% para 10,79%. 

Confira os preços e as taxas dos títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto na manhã desta sexta-feira (1):