Tesouro Direto: confira os preços e as taxas dos títulos públicos nesta sexta-feira

Investidores monitoraram PEC emergencial adiada e exterior, com impasse nas negociações de acordo comercial na Europa e pacote de estímulos nos EUA

Mariana Zonta d'Ávila

(Shutterstock)

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SÃO PAULO – Os prêmios pagos pelos títulos públicos negociados via Tesouro Direto apresentavam queda na tarde desta sexta-feira (11).

No Tesouro Direto, o título indexado à inflação com vencimento em 2035 pagava um prêmio anual de 3,70%, ante 3,76% ontem. A taxa paga pelo mesmo papel com juros semestrais e vencimento em 2055, por sua vez, cedia de 3,94% para 3,88%.

Entre os papéis com retorno prefixado, o com vencimento em 2026 pagava uma taxa anual de 6,65%, abaixo dos 6,74% pagos anteriormente. Já o juro pago pelo Tesouro Prefixado com juros semestrais 2031 recuava de 7,33% para 7,26% ao ano.

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Confira os preços e as taxas dos títulos públicos nesta sexta-feira (11):

Fonte: Tesouro Direto

Cena doméstica

Entre os destaques do dia, o senador Márcio Bittar (MDB-AC) informou nesta manhã que a conclusão e apresentação de seu relatório à PEC Emergencial, que cria “gatilhos” a serem acionados sempre que a regra de ouro (que proíbe o governo de fazer dívidas para pagar despesas correntes) for descumprida, ficará para 2021. Havia expectativas de que o texto fosse apresentado hoje.

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Segundo ele, a complexidade das discussões exige mais negociações. “Creio que a proposta será melhor debatida no ano que vem, tão logo o Congresso nacional retome suas atividades e o momento político se mostre mais adequado”, afirmou na nota.

Os investidores também repercutiram a notícia de que a agência de classificação de risco S&P Global Ratings reafirmou as notas de créditos do Brasil de longo e curto prazo em moeda estrangeira e local em “BB-/B” e manteve a perspectiva estável.

Em comunicado, a instituição justificou a decisão com a expectativa de que a implementação de um ajuste fiscal e a “modesta recuperação econômica” do país serão suficientes para assegurar a confiança dos mercados e condições adequadas de financiamento para o governo, apesar do crescente endividamento.

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A agência afirmou, contudo, que o Brasil pode ter avaliações mais baixas se o compromisso da classe política com o fiscal diminuir. “Entrando em 2021, enquanto a atividade se recupera gradualmente, o Brasil enfrenta o desafio significativo de redução das medidas de estímulo fiscal implementadas este ano”, destaca a nota da S&P.

Na agenda de indicadores, o volume de serviços prestados subiu 1,7% em outubro ante setembro, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços. Este é o quinto resultado positivo consecutivo, acumulando ganho de 15,8% nesse período, informou nesta sexta-feira (11) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com o mesmo mês de 2019, a queda foi de 7,4%, registrando a oitava taxa negativa seguida nessa comparação. De acordo com o consenso Bloomberg, a projeção era de queda de 7,7% em outubro na base anual, após retração de 7,2% na leitura anterior.

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Quadro internacional

No exterior, os mercados monitoraram os impasses tanto nas negociações de um acordo comercial entre Reino Unido e União Europeia pós-Brexit quanto nas conversas para um novo pacote de estímulos econômicos nos Estados Unidos.

Ontem, funcionários do gabinete do líder da maioria republicana no Senado dos EUA, Mitch McConnell, disseram que os senadores republicanos não irão apoiar a proposta de US$ 908 bilhões apresentada pelos dois partidos.

Ainda na região, um painel de conselheiros da Food and Drug Administration (FDA), a agência americana responsável pela aprovação de medicamentos e alimentos, recomendou, por 17 votos contra 4, a aprovação da vacina desenvolvida por Pfizer e BioNTech para uso emergencial no país.

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Este é o último passo antes de a agência fornecer a aprovação final do produto, que permitirá distribuir as primeiras doses no país, como já ocorre no Reino Unido.

Já na Europa, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, afirmou que há uma “forte possibilidade” de que a saída do Reino Unido da União Europeia seja marcada pela falta de um novo acordo comercial.

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