Taxas de títulos do Tesouro Direto têm alta nesta quinta-feira

Investidores monitoram noticiário político, no Brasil, e documentos publicados pela OMS sobre antiviral Remdesivir, na cura da Covid-19

Mariana Zonta d'Ávila

(Shutterstock)

SÃO PAULO – Com um aumento de aversão a risco no mercado, que repercute o noticiário político brasileiro, as taxas dos títulos públicos negociados via Tesouro Direto apresentam alta na tarde desta quinta-feira (23).

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Entre os papéis com retorno atrelado à inflação, o com vencimento em 2026 pagava 3,03% ao ano, ante 2,91% a.a. na tarde de quarta-feira (22). Os títulos com prazos em 2035 e 2045, por sua vez, ofereciam um prêmio anual de 4,14%, ante 4,07% a.a. anteriormente.

Com relação aos papéis prefixados, o título com vencimento em 2023 pagava 4,54% ao ano, ante 4,23% a.a. ontem, enquanto o prêmio do Tesouro Prefixado com juros semestrais e vencimento em 2031 avançava de 7,19% para 7,38% ao ano.

Confira os preços e as taxas dos títulos públicos ofertados nesta quinta-feira (23):

Fonte: Tesouro Direto

Noticiário

No Brasil, a atenção dos investidores recai nesta tarde sobre a notícia do jornal Folha de S. Paulo de que o ministro da Justiça, Sergio Moro, teria pedido demissão. Segundo a reportagem, o pedido fora feito após Moro ser informado pelo presidente Jair Bolsonaro de que pretende trocar a diretoria-geral da Polícia Federal, hoje ocupada por Maurício Valeixo.

Antes da matéria, os mercados repercutiam a notícia do Financial Times citando documentos publicados acidentalmente pela Organização Mundial de Saúde (OMS), de que o antiviral Remdesivir não melhorou a condição dos pacientes nem reduziu o patógeno do coronavírus na corrente sanguínea.

Em resposta ao jornal britânico, a farmacêutica americana Gilead afirmou que o documento vazado tinha “caracterizações inadequadas do estudo”. “Os resultados do estudo são inconclusivos, embora as tendências nos dados sugiram um potencial benefício do Remdesivir, principalmente entre pacientes tratados no início da doença”, informou.

Pela manhã, os mercados acompanharam a divulgação dos dados de pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos, que somaram 4,427 milhões na semana passada, levemente abaixo da expectativa mediana dos economistas do mercado financeiro compilada no consenso Bloomberg, que apontava para 4,5 milhões de pedidos.

Assim, apesar de uma redução de mais de 800 mil pedidos em relação às semanas anteriores, as perdas de empregos nas últimas semanas já superaram todos os ganhos desde a crise financeira de 2008.

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