Taxas de títulos do Tesouro Direto têm queda nesta sexta-feira

Sessão foi marcada por preocupações com o avanço da Covid-19 e seu tratamento; no Brasil, destaque para a inflação de 0,26% em junho

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – Após uma abertura sem direção definida, por conta de um sentimento de maior aversão ao risco no exterior, as taxas dos títulos públicos negociados via Tesouro Direto operavam em queda na tarde desta sexta-feira (10).

Contribuía para um maior ânimo dos mercados a notícia da farmacêutica Gilead de que seu tratamento com o medicamento remdesivir reduziu drasticamente a mortalidade do coronavírus.

Em comunicado, a companhia afirmou que o remdesivir “estava associado a uma melhora na recuperação clínica e uma redução de 62% no risco de mortalidade em comparação com o tratamento padrão”.

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Apesar disso, o clima de cautela prevaleceu, com investidores de olho no número recorde de mortes pelo coronavírus nos estados da Flórida e da Califórnia, nos Estados Unidos, bem como no temor de uma segunda onda de contaminações na Ásia.

Mercado hoje

No Tesouro Direto, o título prefixado com vencimento em 2026 oferecia um prêmio anual de 6,08%, ante 6,13% a.a. na tarde de quinta-feira (9), enquanto o juro pago pelo mesmo papel com prazo em 2023 cedia de 4,21% para 4,15% ao ano.

Entre os títulos indexados à inflação, o papel com vencimento em 2026 pagava nesta tarde uma taxa de 2,31%, ante 2,41% a.a. na sessão passada. Já o prêmio oferecido pelos títulos com vencimentos em 2035 e 2045 cedia de 3,84% para 3,76% ao ano.

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No câmbio, o dólar apresentava leve queda frente ao real, de 0,4%, por volta das 16h, negociado a R$ 5,31.

Confira os preços e as taxas dos títulos públicos nesta sexta-feira (10):

Fonte: Tesouro Direto

Inflação medida pelo IPCA sobe 0,26% em junho

Depois de dois meses consecutivos de deflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou alta de 0,26% em junho.

O resultado, impulsionado pelo setor de alimentação e bebidas, bem como pelo aumento nos preços dos combustíveis, veio levemente abaixo da expectativa mediana dos economistas consultados pela Bloomberg, que era de alta de 0,30%.

Na comparação com junho de 2019, houve alta de 2,13%, ante estimativa de 2,17%. No ano, o índice sobe 0,10%.

Ainda na agenda de indicadores domésticos, o volume do setor de serviços caiu 0,9% em maio frente a abril, na série com ajuste sazonal, ainda sob efeito da pandemia de Covid-19. Esta é a quarta taxa negativa seguida, período em que acumulou perdas de 19,7%.

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