Taxas de títulos do Tesouro Direto operam com alta nesta terça-feira

Investidores monitoraram aumento do número de casos de Covid-19 no mundo e perspectivas de piora da recuperação econômica na Europa

Mariana Zonta d'Ávila

SÃO PAULO – As taxas dos títulos públicos negociados via Tesouro Direto apresentavam alta na tarde desta terça-feira (7), com um sentimento de maior aversão ao risco no exterior diante do aumento do número de casos de coronavírus ao redor do mundo.

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Nos Estados Unidos, já são mais de 2,9 milhões de casos confirmados de Covid-19 e mais de 130 mil mortes pela doença.

Também contribuíram para o ambiente negativo as novas projeções para a economia da Europa. Isso porque a Comissão Europeia espera agora uma contração de 8,3% do Produto Interno Bruto (PIB) das 27 economias da região, pior do que a projeção de queda de 7,4% feita em maio.

Para 2021, é esperada uma expansão de 5,8% (ante 6,1% dos números divulgados há dois meses).

Na Alemanha, apesar de a produção industrial ter registrado crescimento de 7,8% em maio, o resultado veio abaixo do aumento de 11,1% esperado pelos economistas consultados pela Bloomberg.

Enquanto isso, no Brasil, o Banco Central vê a recuperação econômica da crise em formato mais acelerado do que previsto anteriormente. Em entrevista à Record, o presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, também disse que existe algum espaço residual para continuar flexibilizando a política monetária.

Por aqui, investidores monitoraram hoje a notícia de que o presidente Jair Bolsonaro testou positivo para Covid-19, enquanto aguardam a reunião de Campos Neto com o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, no Palácio do Planalto, em Brasília.

Mercado hoje

Com um ambiente de maior aversão ao risco, o dólar operava em leve alta frente ao real, com a moeda cotada a R$ 5,36 por volta das 16h.

No Tesouro Direto, o título indexado à inflação com vencimento em 2026 pagava uma taxa de 2,46% ao ano, ante 2,40% a.a. na tarde de segunda-feira (6). O papel com juros semestrais e prazo em 2040, por sua vez, oferecia uma taxa anual de 3,87%, frente aos 3,84% a.a. pagos anteriormente.

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Entre os papéis com retorno prefixado, o título com prazo em 2026 pagava 6,15% ao ano, ante 6,06% a.a. no último pregão, enquanto o prêmio pago pelo mesmo papel com juros semestrais e vencimento em 2031 subia de 6,60% para 6,68% ao ano.

Confira os preços e as taxas dos títulos públicos nesta terça-feira (7):

Fonte: Tesouro Direto

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