As 6 “dicas de ouro” para o investidor iniciante que quer prosperar

Se você está começando agora  é importante saber como fazer seu dinheiro render mais investindo corretamente

Diego Lazzaris Borges

SÃO PAULO – Investir bem é fundamental para quem quer prosperar financeiramente. Ao aplicar as suas economias da maneira correta você faz com que seu dinheiro trabalhe de forma passiva e, acredite: no longo prazo, a ação dos juros sobre juros terá um efeito multiplicador nas suas aplicações.

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Mas quem nunca investiu e está querendo começar agora precisa entender um pouco melhor esse universo. Pensando nisso, o educador financeiro André Massaro listou seis dicas valiosas para o investidor iniciante.

1- Invista em educação financeira

Se você quer investir bem precisa saber o que está fazendo. Por isso, entender sobre finanças e conhecer os principais produtos de investimentos é a primeira dica do educador financeiro.

“Investir não é uma decisão trivial. Apesar disso, muitas pessoas colocam seu dinheiro na primeira coisa que o gerente do banco recomenda, ou então seguem dicas de pessoas desqualificadas, como amigos e desconhecidos em redes sociais. O conhecimento é exatamente o que vai salvar o investidor iniciante de decisões ruins”, afirma.

No InfoMoney você encontra diversos guias gratuitos que explicam como funciona o universo dos investimentos. Você também pode aprender com os nossos cursos ministrados pelos principais profissionais do mercado financeiro.

2 – Pague suas dívidas antes de qualquer coisa

Ter as finanças em ordem é um pré-requisito para quem quer começar a investir. Afinal, não é razoável pensar em ter uma aplicação financeira de baixo risco que vai pagar juros de no máximo 6,5% ao ano quando dívidas de empréstimos pessoais são 10 vezes mais caras do que isso.

“Nenhum investimento consegue dar um retorno consistente de longo prazo  maior que as taxas de juros das dívidas de consumo. A melhor coisa a fazer é eliminar essas dívidas antes de investir”, aconselha Massaro.

3 – Faça uma reserva de emergência

O primeiro investimento de quem está começando deve ser feito com objetivo de montar a reserva de emergência.

“Esta reserva é uma ‘categoria especial’ de investimentos. O objetivo dela é dar liquidez na eventualidade de uma emergência – como o nome sugere. Por isso, é importante é que ela esteja 100% do tempo disponível”, explica.

Jamais invista essa reserva em produtos que tenham volatilidade e que você possa perder dinheiro quando fizer o resgate. Fundos DI com taxa inferior a 0,5% ao ano são boas opções para este tipo de aplicação. O Tesouro Selic também pode ser utilizado, já que é seguro e tem liquidez diária.

4 – Invista mesmo que seja pouco

Ter pouco dinheiro não é desculpa para deixar de investir, já que o mercado financeiro oferece opções para todos os bolsos. “Existem títulos do Tesouro Direto que você pode aplicar a partir de 30 reais”, lembra Massaro.

Além disso, nas plataformas abertas de investimentos, como a da XP,  você encontra bons fundos DI  e até multimercados que aceitam aplicações de R$ 500, por exemplo.  “Dizer que ter pouco dinheiro é um entrave para investir revela pouco conhecimento sobre o mercado financeiro ou, então, é uma forma de mentir para si próprio”.

5 – Pense no longo prazo

Como foi dito no começo desta matéria, a ação dos juros sobre juros tem um efeito muito forte nos investimentos, principalmente no longo prazo.

“Há uma frase que diz que ‘as pessoas superestimam aquilo que podem fazer no curto prazo, e subestimam o que podem fazer no longo prazo’. É exatamente o que acontece com os investimentos – as pessoas acabam não considerando os efeitos da capitalização composta e dos aportes ao longo do tempo. Nunca se esqueça: o tempo joga a favor do investidor”, diz Massaro.

6 – Avalie os custos

Não há como ter controle ou influência sobre os retornos dos investimentos – eles sempre vão depender das condições de mercado. Mas o investidor pode controlar os custos e optar por aplicações mais vantajosas nesse sentido.

“Você pode escolher fundos de investimentos que que cobram taxas mais baixas, por exemplo”, diz Massaro. Para se ter ideia, fundos DI de grandes bancos  cobram até  3% ao ano de taxa de administração. Se optar por um fundo distribuído em uma plataforma de investimentos, você paga menos de 0,5% ao ano por fundos desse tipo.

“Também é importante avaliar o impacto da tributação nos investimentos”, aconselha o educador financeiro. Então lembre-se de que há regras específicas de cobrança de IR para cada classe de investimentos e que quanto mais tempo você permanecer com a aplicação, menor será a mordida do Leão sobre o seu rendimento.

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Diego Lazzaris Borges

Coordenador de conteúdo educacional do InfoMoney, ganhou 3 vezes o prêmio de jornalismo da Abecip