Qual o melhor investimento: CDB, fundo DI ou Tesouro Direto?

Planejadora financeira responde qual é o melhor investimento entre as três opções

Leonardo Pires Uller

(Shutterstock)

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SÃO PAULO – O recente ciclo de altas dos juros fez com que a renda fixa ficasse mais atrativa para os investidores, uma vez que a rentabilidade de boa parte dos títulos está mais atrativa agora. No entanto, entre os investimentos que não são isentos de imposto de renda, qual seria o mais vantajoso para o investidor: um fundo DI, um CDB (Certificado de Depósito Bancário), ou um título Tesouro Selic?

Para Licelys Marques, planejadora financeira pessoal da Praisce Capital, de Curitiba, em aplicações de longo prazo, o CDB se mostra uma opção de investimento mais interessante. “Se você não precisa de uma liquidez de curto prazo, é possível encontrar um CDB com maior rentabilidade e com carência de dois anos, por exemplo, sendo possível achar títulos que paguem até 120% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário)”, afirma a especialista.

Em relação à segurança, a planejadora financeira destaca que aplicações de até R$ 250 mil por instituição financeira são garantidas pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito), o que faz com que o investidor possa procurar um título de um banco menor, e que paga uma rentabilidade maior, sem medo. Os principais fatores para se ficar atento nesse título são sua rentabilidade e seu prazo de carência, relata Licelys.

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Já no curto prazo, no entanto, não há uma clara diferença entre os três títulos, de acordo com a planejadora financeira. Assim, é mais importante ficar atento caso a caso para escolher a melhor opção de investimento, já que, segundo Licelys, as três aplicações são extremamente conservadoras e têm um risco baixíssimo para o investidor.

Caso o investidor opte por um Fundo DI, a especialista sugere atenção especial com a taxa de administração. “Recomendo procurar fundos com uma taxa de administração de 0,5% a 1% ao ano, nada daquelas taxas abusivas de 3% ou 4% que alguns bancos chegam a oferecer”, afirma. De acordo com dados da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), para aplicações de até seis meses, fundos com uma taxa de até 2% já são mais interessantes que a poupança.

Em relação ao Tesouro Selic, título do Tesouro Direto que segue a taxa Selic, o principal cuidado que o investidor deve tomar é com a taxa de custódia cobrada pela instituição financeira pela qual ele compra o título. “A segurança é a mesma para todas, então o melhor é acessar o site do Tesouro Direto e encontrar as instituições com as taxas mais interessantes e não fazer em uma determinada instituição apenas por comodidade”, aconselha Licelys.