Telexfree é investigada por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha

O inquérito foi aberto pelos promotores Danilo Lovisaro e Rodrigo Curti

Diego Lazzaris Borges

Publicidade

SÃO PAULO – O Gaeco (Grupo de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público do Estado do Acre, investiga se as atividades da Telexfree Brasil constituem em crimes contra a economia popular, como lavagem de dinheiro, estelionato e formação de quadrilha. De acordo com a assessoria de comunicação do Ministério Público do Acre, o inquérito foi aberto pelos promotores Danilo Lovisaro e Rodrigo Curti.

A Justiça do Acre também já havia entrado com liminar determinando a suspensão das atividades da Telexfree, para que a empresa não realizasse novos cadastros de divulgadores ou pagamentos aos divulgadores já cadastrados até o julgamento final da ação, sob pena de multa diária de R$ 500 mil.

A decisão foi tomada após a conclusão de indícios de pirâmide financeira na atividade da Telexfree e afeta as atividades da empresa em todo o território nacional.

Continua depois da publicidade

De acordo com o MP, a intenção das medidas cautelares é garantir o devido ressarcimento dos investidores, com base na “coletividade e não casos isolados”. “Estamos abertos para ouvir reivindicações, mas o posicionamento do MP é que se trata de pirâmide financeira fraudulenta e, portanto, ilegal. Por isso, tomamos as medidas legais cabíveis”, disse o  Promotor de Justiça Danilo Lovisaro, coordenador do Núcleo de Apoio Técnico (NAT).

Outro lado
Em vídeo publicado na página da Telexfree no Facebook no dia 24 de junho, o diretor da Telexfree, Carlos Costa, disse que o jurídico da empresa “continua trabalhando para resolver a situação o mais breve possível”.

Diego Lazzaris Borges

Coordenador de conteúdo educacional do InfoMoney, ganhou 3 vezes o prêmio de jornalismo da Abecip